Liberar igreja é ilegal, irracional e anticristão
Enviado ao Supremo por ter compartilhado goles de tubaína com Bolsonaro, o ministro Nunes Marques fez mais um favor ao seu patrono: com uma canetada, autorizou o funcionamento de igrejas no auge da pandemia. Seu despacho é ilegal, irracional e anticristão.
A decisão é ilegal porque os decretos de governadores e prefeitos que proibiram momentaneamente a realização de cultos e missas estão escorados na Lei 13.979. Foi sancionada por Bolsonaro. Permite a estados e municípios impor medidas restritivas para inibir a proliferação do coronavírus.
O despacho é irracional porque um único ministro contrariou decisão do plenário da Suprema Corte. Por unanimidade, o tribunal reconheceu que governadores e prefeitos têm poderes para decretar medidas sanitárias restritivas no combate ao coronavírus em seus territórios.
O canetaço da toga de estimação de Bolsonaro é anticristão porque atropela até as sagradas escrituras. Nunes Marques tratou as tábuas de Moisés com desprezo abjeto. O vírus, como se sabe, mata. E a conversão de igrejas em covidários promove uma releitura homicida do “não matarás”.
Num dia em que o total de mortos por covid ultrapassou a marca de 330 mil, Nunes Marques fez uma rara concessão ao óbvio: “Reconheço que o momento é de cautela, ante o contexto pandêmico que vivenciamos.”
Mas o ministro transformou o óbvio em alicerce para a insanidade: “…Justamente por vivermos em momentos tão difíceis, mais se faz necessário reconhecer a essencialidade da atividade religiosa, responsável, entre outras funções, por conferir acolhimento e conforto espiritual”, escreveu.
Chama-se Associação Nacional de Juristas Evangélicos a patrocinadora do recurso ao Supremo para abrir as igrejas. Há dúvidas quanto à legitimidade dessa entidade para se dirigir ao Supremo em nome das congregações.
Certos “juristas”, “magistrados” e “autoridades” defendem os interesses de Deus com tal desenvoltura que vão acabar forçando o Todo-Poderoso a provar que existe, enviando Jesus de volta à Terra para sussurrar nos ouvidos dos seus defensores:
“Amai, senhores, amai. UTIs cheias pedem igrejas vazias. O ‘conforto espiritual’ pode ser obtido online. Preocupados com o dízimo? Lembrem-se do seguinte: a morte do rebanho extingue a coleta.”
Amigos numa situação dessa quais às instituições que dão mais apoio ao pobre? Não só de mantimentos mas ajuda psicológica, emocional e espiritual, são os pastores, padres e oficiais das igrejas que nessa hora tão difícil socorrem os necessitados, sou a favor sim com todo cuidado e restrições de distanciamento social, não veja problemas a liberação das igrejas.
Esse Josias de Souza é um baita mercenário, não sabe o que tá falando, não entende do assunto, perdeu de ficar calado, ainda coloca a Bíblia para tentar confundir os que não entende do assunto.
Eu pensei que demônio estavam em espirito vagando no espaço, mas hoje posso afirmar que tem demônio na terra este tal Josia de de souza. Demônio dos piores a tomar forma de gente.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL ARTIGO 5º
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Como é ilegal, se está na CONSTITUIÇÃO FEDERAL?
Ah, esses cristãos do Cristo sem amor, sem compreensão, mas com a igreja que salva, que negocia um lugarzinho no céu para os hipócritas, tal e qual a Idade Média. Deus é onisciente, não esqueçam disso.
Ninguém está falando em deixar de fazer a ação social de cada igreja, mas o importante é pedir a benção ao padre ou ao pastor pessoalmente.