26 de abril de 2024
Judiciário

O único voto a favor de Wilson Witzel no STJ foi …

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O único ministro do STJ a discordar da decisão que afastou Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro por 180 dias, Napoleão Nunes Maia não foi apenas contra, mas extremamente crítico à decisão do colega Benedito Gonçalves. 

Ao discordar do afastamento, Napoleão disse ter identificado “uma hesitação psicológica” do ministro relator. “Por que não decretou a prisão do governador, já que ele é chamado de chefe da organização criminosa? Por que o Benedito hesitou nessa medida extrema? Porque sabe que toda essa pretora de indícios pode ser destruída durante a instrução”, questionou.

Para Napoleão, o afastamento de Witzel caberia à Assembleia Legislativa, e não ao Judiciário:

 “Para que serve a assembleia, então? Para nada? Os políticos é que devem cuidar das coisas da políticos. nós devemos cuidar das coisas da justiça. Não estamos tendo o devido carinho com as garantias”.

”O afastamento de um governador deve ser pela Assembleia. Este governador deve quase cinco milhões de votos. E por uma decisão monocrática ele é afastado? Os deputados que assumam o encargo”.

O último ministro a votar Sérgio Kukina acompanhou o relator e foi além, defendendo a prisão preventiva de Witzel. Ele disse que não faz sentido que todos os outros estejam presos e o suposto “cabeça”da organização fique solto. O placar ficou em 14 X1.

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