26 de abril de 2024
CinemaOpinião

Sétima Arte: opinião do filme “Veneza”

Em cartaz nos nossos cinemas o novo filme de Miguel Falabella: VENEZA.

Era pra ter sido lançado em dezembro de 2019, mas devido a pandemia só agora foi às salas de exibição. Com isso e com toda uma divulgação estrelada, pelo autor que estava em voga, pela direção e história, como também pela atriz espanhola convidada Carmen Maura, a expectativa era alta.

E, como toda expectativa alta, existe perigo. E, infelizmente, não deu outra. O filme não agradou. A história, um grande drama, foi contada através do viés lúdico-teatral, tentando buscar alguma pitada de humor, se é que era possível.

A história é excelente, daria um grande filme nas mãos de Almodóvar, mas talvez pela história profissional e dna de Falabella o rumo e prumo foram outros. Falo em Almodóvar porque Falabella foi buscar para o papel principal uma das primeiras musas do cineasta espanhol, a atriz Carmen Maura, que fez o papel de Gringa, o mote do filme.

Faltou senso de espacialidade, dizer aonde se passavam as histórias entrelaçadas, os anos e tempos, etc-etc, que serviriam para nos dar um norte e um senso de engajamento. Faltou o drama que a personagem principal requeria e merecia. Faltou apresentar o futuro e as consequências que esperávamos das decisões de Gringa. Faltou real life e um fechamento digno que a história merecia.

Sinopse…

Reencontrar o único homem que amou é o sonho de Gringa, dona de um bordel no interior do Brasil. Mesmo cega e muito doente, ela insiste em realizar seu último desejo: ir até Veneza para pedir perdão ao amante que abandonou décadas atrás. Para levá-la à cidade italiana, Tonho, Rita e as outras moças que trabalham para Gringa idealizam um fantástico plano com a ajuda de uma trupe circense.

Opinião: 2 estrelas, regular.

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