26 de abril de 2024
Imprensa NacionalJudiciário

Vaza- Jato: Obra de ficção ou maior escândalo judicial da humanidade?

Em outros momentos o então juiz da Lava Jato, Sergio Moro defendeu o vazamento de informações judiciais sigilosas quando a providência for motivada por um “propósito útil”.

Ontem,  a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal tratou a Lava Jato como ex-juiz preconizava.

Por 4 votos a 1, o colegiado confirmou a liminar do ministro Ricardo Lewandowski, que repassara a Lula a íntegra das mensagens trocadas no escurinho do celular entre Moro e procuradores da força-tarefa de Curitiba.

Um dos votos mais contundentes foi do Ministro Gilmar Mendes que aproveitou para fazer críticas à atuação da Lava-Jato.

Ele leu trechos das mensagens trocadas entre o procurador da República Dallagnol e Moro, e afirmou:

 “Agora já não é o julgamento de um caso. Nós fomos cúmplices. Tortura feita por esta gente bonita de Curitiba. Os fatos são tão graves que estão repercutindo mundo afora”. 

Até mesmo a ministra Cármen Lúcia, considerada uma defensora do trabalho da força-tarefa do STF, entrou no coro das críticas — o que pode dar um panorama da situação do ex-juiz no STF. Entre tantas corajosas e célebres frase do Ministro Gilmar Mendes, a comparação:
Ou os hackers de Araraquara são notáveis ficcionistas, os novos Gabriel García Marquez, e merecem o prêmio Nobel de Literatura, ou este é o maior escândalo judicial da humanidade”. 
Até agora,  os envolvidos no vazamento não reconhecem os diálogos comprometedores entre os membros do Ministério Público com o então magistrado. E trabalham pelo não reconhecimento das provas obtidas de forma ilegal.

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