BOA NOTÍCIA PARA OS ASMÁTICOS
Considerado fator de risco em todos os manuais que circularam no início da pandemia, a asma, condição que acomete cerca de 10% dos brasileiros, quase todos, jovens, vem perdendo importância entre as causas de agravamento dos quadros clínicos.
Para as pessoas com asma, o surto de uma pandemia que pode levar à insuficiência respiratória foi motivo de preocupação adicional.
Muitas organizações de saúde alertaram que os asmáticos tinham maior risco de doenças graves se contaminados com o coronavírus.
Quando hospitais de Nova York, o epicentro do surto nos Estados Unidos, começaram a divulgar dados sobre os 10 principais problemas crônicos sofridos por pessoas que morreram de coronavírus, a asma estava ausente da lista. E causou estranheza.
Autoridades estaduais disseram que apenas cinco por cento das mortes de Covid-19 em Nova York eram de pessoas que sabidamente também tinham asma, uma quantidade relativamente modesta para o esperado.
No Hospital Lenox Hill, em Nova York, que já tratou mais de 800 casos de Covid-19, os fatores de risco mais comuns, são obesidade mórbida, diabetes e doenças cardíacas crônicas.
As principais comorbidades do coronavírus listadas por Nova York, em ordem, são hipertensão, diabetes, colesterol alto, doença arterial coronariana, demência, fibrilação atrial e doença pulmonar obstrutiva crônica.
“Se você tem uma doença leve ou moderada, provavelmente não se comportará de maneira muito diferente de alguém que não tem asma, principalmente se você for uma pessoa mais jovem”, disse o Dr. David Hill, da Associação Americana do Pulmão.
Fonte: The New York Times
