30 de abril de 2024
Política

Crise no União Brasil do Rio pode mudar Ministério do Governo Lula

De um lado,  o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, querendo dividir o comando da legenda no Rio de Janeiro com cargos no governado Claudio Castro (PL) e o deputado Pedro Paulo,  de outro o exército de combate “liderado” pela ministra do Turismo Daniela Carneiro, mulher do prefeito Waguinho Carneiro, de Belford Roxo.

Uma crise que pode mexer no Ministério do Presidente Lula da Silva (PT) e na base aliada no Congresso Nacional.

O prefeito de Belford Roxo (RJ), Wagner dos Santos Carneiro, conhecido como Waguinho, assinou nesta segunda-feira (10) a sua ficha de filiação ao Republicanos, deixando o União Brasil.

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, também ameaça deixar o União Brasil, assim como deputados federais da bancada fluminense do partido que recorreram à Justiça Eleitoral e solicitaram a desfiliação da legenda por justa causa: Dani Cunha, Chiquinho Brazão, Juninho do Pneu, Marcos Soares e Ricardo Abrão

O grupo de parlamentares alega que sofreu assédio da direção nacional e argumenta que estão sem acesso às ferramentas que permitiam a destinação de recursos do fundo partidário e nomeação de comissões municipais provisórias.

O OUTRO LADO

O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, disse que não abrirá mão dos mandatos dos deputados do partido que se rebelaram no Rio.

Bivar compara o caso com o de integrantes do antigo PSL que também tentaram deixar a sigla na Justiça após a saída da Jair Bolsonaro, em 2019, mas não conseguiram.

“Isso nos causa muita estranheza, porque nós gastamos com o RJ um valor superior a R$ 60 milhões nas campanhas. Eu não vejo como avançar. Mas nós vamos responder dentro dos autos, como já fizemos antes com a dissidência dos bolsonaristas”, disse Bivar.

Como se vê, o clima de guerra no União Brasil pode diminuir a bancada de 59 deputados para 53, o que não afetará o ranking na Câmara de deputados, ocupando o quarto lugar por número de integrantes nas legendas.

O que muda é se o partido dividido vai continuar com três pastas na Esplanada sem se dizer da base governista. Uma conta para fechar depois do retorno do presidente Lula o Brasil…

Fonte: Valor e Estadão

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