(Des)ordem e zero Progresso em mais de 250 pontos pelo Brasil
A turma da minha “bandeira nunca será vermelha”, que tem “Deus acima de tudo e todos” resolveu mostrar seu valor e atrapalhar a vida do brasileiro que precisa trabalhar, viajar, levar um filho a escola ou a um hospital.
É uma ótica invertida, eu sei, mas o que esperar de pessoas que saem às ruas pela liberdade do cidadão e por ter o resultado indesejado nas urnas resolve protestar, impedindo o direito de “ir e vir” tão propalado outrora.
O fantasma do que representaria a volta do MST com a vitória do PT de Lula voltou à ordem do dia sob o manto nada sagrado da bandeira do Brasil.
Se os fins justificam os meios, os meios foram os mesmos.
Ou até pior porque contou com a omissão clara e inconteste da Polícia Rodoviária Federal.
A mesma Polícia que tentou impedir o voto de milhares de nordestinos no último domingo, quando paralisou ônibus e carros com adesivos do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Extintores e seus carecas nunca firam tão perigosos à … Democracia.
Agora, o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) que adia reconhecer a derrota, estimulando apoiadores a fazerem a transformar a vida do brasileiro, às vésperas de um feriado, num verdadeiro caos.
Noite e segunda-feira, a ordem do Ministro Alexandre de Moraes para policiais e agentes proíbam os caminhoneiros bolsonaristas a bloquearem rodovias.
Em um balanço divulgado na manhã desta terça-feira, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que 192 manifestações ao redor do Brasil tinham sido desfeitas até as 6h.
Quando a PRF quis, começou a resolver.
O total de interdições é de 271 bloqueios, segundo balanço divulgado às 6h. O movimento que atingiu 23 estados e o Distrito Federal.
Moraes – sempre ele – cumpriu seu papel e, mais uma ez, segurou a Democracia com as próprias unhas, enfrentando o chefe da PRF e rotulando os registros dos atos como de “inegável” omissão da instituição “a PRF não vem realizando sua tarefa constitucional e legal”.
O ministro ressaltou que a decisão é de caráter imediato e, se não for cumprida, resultará em multa de R$ 100 mil por hora para o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, a partir da meia-noite do dia 1º de novembro.
Como se vê as cores dizem pouco quando o animus de permanecer no poder é o que conta . Esquerda ou direita volver.