27 de abril de 2024
Segurança

(Des)ordem e zero Progresso em mais de 250 pontos pelo Brasil

A turma da minha “bandeira nunca será vermelha”, que tem “Deus acima de tudo e todos” resolveu mostrar seu valor e atrapalhar a vida do brasileiro que precisa trabalhar, viajar, levar um filho a escola ou a um hospital.

É uma ótica invertida, eu sei, mas o que esperar de pessoas que saem às ruas pela liberdade do cidadão e por ter o resultado indesejado nas urnas resolve protestar, impedindo o direito de “ir e vir” tão propalado outrora.

O fantasma do que representaria a volta do MST com a vitória do PT de Lula voltou à ordem do dia sob o manto nada sagrado da bandeira do Brasil.

Se os fins justificam os meios, os meios foram os mesmos.

Ou até pior porque contou com a omissão clara e inconteste da Polícia Rodoviária Federal.

A mesma Polícia que tentou impedir o voto de milhares de nordestinos no último domingo, quando paralisou ônibus e carros com adesivos do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Extintores e seus carecas nunca firam tão perigosos à … Democracia.

Agora, o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL)  que adia reconhecer a derrota, estimulando apoiadores a fazerem a transformar a vida do brasileiro, às vésperas de um feriado, num verdadeiro caos.

Noite e segunda-feira, a ordem do Ministro Alexandre de Moraes para policiais e agentes proíbam os  caminhoneiros bolsonaristas a bloquearem rodovias.

Em um balanço divulgado na manhã desta terça-feira, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que 192 manifestações ao redor do Brasil tinham sido desfeitas até as 6h.

Quando a PRF quis, começou a resolver.

O total de interdições é de 271 bloqueios, segundo balanço divulgado às 6h. O movimento que atingiu 23 estados e o Distrito Federal.

Pessoas a pé para conseguir chegar ao aeroporto de São Paulo

Moraes – sempre ele – cumpriu seu papel e, mais uma ez, segurou a Democracia com as próprias unhas,  enfrentando o chefe da PRF  e rotulando os  registros dos atos como de  “inegável” omissão da instituição  “a PRF não vem realizando sua tarefa constitucional e legal”.

O ministro ressaltou que a decisão é de caráter imediato e, se não for cumprida, resultará em multa de R$ 100 mil por hora para o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, a partir da meia-noite do dia 1º de novembro.

Como se vê as cores dizem pouco quando o animus de permanecer no poder é o que conta . Esquerda ou direita volver.

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