Governo Lula não deve fechar clubes de tiro, mas vai regularizar farra de CACs
É um dos temas mais delicados e caros para o Bolsonarismo raiz.
Para eles, um passo atrás, diminuição de liberdade e o retorno de um tempo em que “armas só nas mãos de bandidos”.
Mas, o que de palpável até agora? O que de verdadeiro? Será que se justifica essa corrida para compra de armas e retirada de documentação para porte de armas nesse apagar das luzes do Governo Bolsonaro?
Para o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), não!
Ele que é um dos nomes da transição e cotados para assumir o Ministério da Segurança tem declarado que o Governo Lula não deve fechar os Clubes de Tiro, que se multiplicam no país durante os últimos quatro anos.
Mas o que vai mudar é a “farra” e banalização dos chamados CACs (colecionadores, atiradores e caçadores). Segundo Dino decretos e portarias terão que ser revistas de forma que o Estatuto do Desarmamento seja respeitado.
“Forças de segurança? OK.
Pessoas em locais ermos, pessoas que, objetivamente, tenham alguma dificuldade de o Estado prover segurança…
Agora, CACs que estão se prestando à multiplicação de milícias privadas, desvios de armas de fogo, inclusive para quadrilhas, fraudes nos sistemas informatizados de controle, como nós vimos em vários Estados, é nisso que vamos mexer.”
Significa dizer que as pessoas de bem, ou seja, aquelas que têm armas para defesa de uma fazenda, casa de campo ou praia ou que pratica tiro como esporte, não têm com o que se preocupar.
Já os “milicianos” não terão a complacência do Governo. A conferir…