O FUTURO VINHA AÍ
Em tempos de quarentena sobra muito pra se pensar como serão os dias depois que tudo passar.
Planos para o retorno à mesma vida de sempre, quando não, como aproveitar a oportunidade e mudar de vida.
Já se admite que muitas profissões deixarão de existir. Simplesmente porque delas, ninguém sentiu falta.
Fora da lista, pelo menos uma vai voltar, e com possibilidades de tornar-se das mais procuradas.
Ou alguém sente falta dos flanelinhas, donos das ruas? Ou duvida que muito mais gente terá de entrar nesse ramo de ganha-pão?
A pandemia já promoveu, pelo menos uma atividade que andava esquecida e está de novo em alta.
Futurólogo.
O economista e professor americano Nouriel Roubini alertou para uma desaceleração prolongada e recuperação lenta dos efeitos do coronavírus na economia global.
Apelidado Dr. Doom (Dr. Desgraça) por suas previsões sombrias, o professor disse que mesmo que os negócios se recuperem nos próximos anos, a convalescença será com anemia.
Ele alertou para uma recessão sem precedentes.
Tendo previsto a crise financeira em 2008, não vê comparação com a atual.
Às suas previsões, o professor Roubini chama de Depressão Maior.
Em representação gráfica, qualquer recuperação terá a forma de U, ou mais próximo de um L, com variável, o período que nosso posto ipiranga compara com um avião taxiando, prestes a decolar.
Nos anos de maior crescimento econômico e ditadura, outro nova-iorquino também fez sucesso com suas previsões econômicas.
Herman Kahn, conhecido como o primeiro futurólogo
A inclusão do Brasil nas estratégias do seu Instituto Hudson, uniu militares e sobreviventes da esquerda, contra o sonho da construção, na América do Sul, de outros Grandes Lagos.
A internacionalização da Amazônia, viria com uma grande barragem no rio Amazonas e um sistema de outras menores que não respeitava fronteiras.
A finalidade desse grande sistema era criar uma imensa plataforma logística para o desenvolvimento, favorecendo a navegabilidade, a produção de energia elétrica e a irrigação de áreas destinadas à agricultura em larga escala.
O ambicioso e oneroso megaprojeto nunca saiu do papel.
Trinta e três anos antes da virada do século, e a um da sua morte aos 61 anos, Kahn publicou em livro, sua visão de futuro: O Ano 2000,
Uma lista de 100 inovações tecnológicas muito prováveis de acontecer até estes nossos dias de palavrões em manchetes de jornal.
Coisas de lunático, como também era visto:
Homebanking, computadores domésticos e pasmem, aperfeiçoamento dos pagers pessoais.
A geringonça capaz de mandar mensagens codificadas seria capaz de ser usada como telefone. E por mais incrível, móvel. Podendo ser transportada numa bolsa a tiracolo.
Não duvidemos dos adivinhões.
Um relógio quebrado acerta a hora duas vezes a cada dia.