30 de abril de 2024
Coronavírus

PENSEM NA ÁFRICA

4876E7A7-A0E3-4B3D-9A8E-82FB4995DD88Nova Iorque, a capital do mundo, a mais rica cidade do país mais poderoso de todos, sofre com a falta de equipamentos para atender todos os acometidos pela Covid-19.

Na Europa, poucos países, como a Alemanha, declaram ter o suficiente para assistir a todos necessitados.

No Brasil, o pico da infecção ainda não chegou e em algumas cidades, a capacidade dos hospitais já atingiu a ocupação máxima. Faltam materiais, principalmente, respiradores.

Na  África, a pobreza começa com a falta de dados estatísticos sobre o avanço da pandemia.

O jornal The New York Times, em sua edição de hoje,  traz informações que resumem todo o drama do continente berço dos primeiros homens.

10 países africanos não têm ventiladores respiratórios.

Há escassez de suprimentos básicos como oxigênio e sabão.

Ruth Maclean, da sucursal do jornal na África Ocidental e Mark Simon, da Etiópia, relataram:

O Sudão do Sul, um país de 11 milhões de habitantes, tem mais vice-presidentes (cinco) do que ventiladores (quatro).

A República Centro-Africana possui três ventiladores para seus cinco milhões de habitantes.

Na Libéria, de tamanho semelhante, existem seis máquinas em funcionamento, uma delas na Embaixada dos Estados Unidos.

No total, menos de 2.000 ventiladores de trabalho precisam atender centenas de milhões de pessoas em hospitais públicos em 41 países africanos, afirma a Organização Mundial da Saúde, em comparação com mais de 170.000 nos Estados Unidos.

Dez países da África não têm nenhum.

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