27 de abril de 2024
Nota

PL do RN mostra que “2024 de olho em 2026” é time que não joga não tem torcida…

Ao ser entrevistado pelo programa Roda Viva (TV Cultura) em 06 de fevereiro deste ano, o senador e líder de oposição Rogério Marinho (PL-RN) declarou que as eleições municipais são peculiares, diferentes e que a polarização Lula X Bolsonaro deve ficar restrita à disputa das grandes cidades, mas que a estratégia do PL é, sim,  mirar em 20226 com o pleito de 2024. 

Questionado pela jornalista Vera Magalhães confirmou que a intenção de pavimentar/viabilizar  desde agora o maior número de deputados federais e senadores em 2026 para fortalecer a base bolsonarista à Presidência da República daqui a dois anos. 

O último final de semana no Rio Grande do Norte confirmou como será o modus operandi nas cidades de maior eleitorado do estado. 

Alianças com partidos de oposição ao Governo Lula como é o caso de Parnamirim, com a candidatura de Salatiel de Souza, trocando o União Brasil pelo PL,  na cidade mais bolsonarista do Estado. 

Em Mossoró, o rompimento com o prefeito do União Brasil, Allysson Bezerra – ex-aliado com apoio importante em 2022 – e o anúncio de candidatura própria do PL com o vereador Genivan Vale. 

Em São Gonçalo do Amarante, o PL de Rogério é liderado pela deputada estadual  Terezinha Maia, que apoia o secretário do Governo do PT,  Jaime Calado(PSD).

Lá, diga-se, o outro lado é PT raiz com a candidatura do prefeito Eraldo Paiva, com apoio de da governadora Fátima, do presidente e cia… 

Em Natal, o PL contrariou parte da bancada e recuou de candidatura própria para apoiar o nome do deputado federal Paulinho Freire, do União Brasil.

Na capital, a tentativa de aposta na polarização com o PT da também deputada Natália Bonavides para chegar ao segundo turno com o favorito Carlos Eduardo, do PSD de Jaime. 

Estratégias locais para um pleito … local. 

Tudo isso para chegar onde,  a qual conclusão ou raciocínio ?

A resposta que não se pode encontrar na força da polarização simplesmente e radicalismo Bolsonaro X Lula

Como bem já declarou Marinho e seus atos confirmam “as eleições municipais são diferentes”.

Os critérios parecem ir além da coerência partidária, é uma questão de tática de ocupação.

E para isso vale uma velha máxima futebolística, uma seara, aliás,  que o senador potiguar já conheceu com propriedad: “time que não joga, não tem torcida”. 

Mesmo que seja para perder… 

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