Sétima Arte: opinião do filme “Priscilla”
Neste fds assisti “Priscilla”, o novo filme de Sofia Coppola, escrito e dirigido por Ela, baseado no livro de memórias da própria Priscilla Presley, de 1985.
Antes que qualquer comentário, vou apresentar a seguir a sinopse oficial…
A adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e o astro se torna alguém completamente inesperado em momentos íntimos. Priscilla vive uma paixão arrebatadora com o Rei do Rock, ganhando um aliado na solidão e um melhor amigo.
A sinopse dá sinais da “curiosidade”, pra não dizer outro nome, que foi essa relação. Uma adolescente da classe média americana que aos 14 anos caiu de paraquedas no mundo louco da fama. Caiu porque inocentemente se apaixonou e nunca imaginou que seria usada para ser a “mulher perfeita para construir a família de um astro do rock”.
A sua paixão saiu muito cara pra sua vida, especialmente emocional: não tinha amor, não tinha sexo, não tinha opinião nem razão de nada. Tinha remédios, drogas, violências, dores internas e a representação da perfeição para mídia americana: bonita, educada e bem vestida.
Uma mulher que diante de tanta palidez, solidão e falsa felicidade, um dia reagiu com educação e ganhou seu rumo-e-prumo. Entretanto, só Deus sabe as sequelas que enfrentou ou que ainda enfrenta, pois ainda é viva.
Um filme que aparentemente parece monótono, mas não é, tendo em vista que à medida que vamos assistindo-o, vamos nos dando conta de triste vida dessa mulher que viveu um sonho à avessa.
Impecável a atuação de Caille Spaeny na pele de Priscilla.
Opinião: 4 estrelas, muito bom!!
