12 de maio de 2024
Coronavírus

VACCINUM LEX

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O mais superior de todos os tribunais entrou na bola dividida e passou a impor o ritmo do jogo.

Enquadrou todos.

Do inspetor de quarteirão ao general do esculápio, passando pelo capitão e demais estrelados do Palácio do Planalto.

Todos ficaram sabendo que temos juízes (que não vacilam) em Brasília.

A regra passada à unanimidade do colegiado mais vigiado do país, segue a doutrina do Prof. Arnaldo César Coelho.

É clara.

O nome do conjunto das normas aprovadas não poderia ser outro.

A lei ‘Tem pra todos mas está faltando’  já está em voga.

Se vai pegar, são outros parágrafos e incisos.

O recado foi direto, sem margens para elucubrações.

É bom já ir arregaçando as manguinhas. E se acostumando.

Mesmo com  a obrigatoriedade sem exceções, fica ainda a dúvida sobre a permanência de outro dispositivo legal, um pouco mais antigo.

Será revogada a ‘Lei da oferta e da procura’?

É sabido que apesar das dúvidas do Ministro Pazuello se haverá demanda, não teremos 212 milhões de doses multiplicadas por dois, para que seja atingida a proteção total.

Ouvidos líderes dos partidos de esquerda, é nítida uma tendência.

Vão propor as picadas, sócia e  igualmente divididas. .

Ficaria suspensa a segunda dose e se mesmo assim,  não for atingido o número mínimo, o problema será de fácil solução.

O volume do líquido a ser administrado seria diminuído.

Na proporção do número de pessoas impedidas de decidir o que pode ser injetado nos seus próprios corpos.

Como os 11 poderosos tiraram os deles da reta das agulhas, sobrou  para o poder executivo,  a aplicação das medidas restritivas aos recalcitrantes.

Para não fugir da obrigação, o governo federal adotará duras reprimendas.

Como a de vedar o acesso à ponte Natal-Noronha aos não vacinados.

O governo popular estadual não terá dificuldades. É só proibir a entrada em suas muitas instituições que fomentam arte e cultura. Ninguém frequenta um teatro ou uma biblioteca para pegar doença.

Prefeituras do interior poderão estimular o comparecimento, com distribuição de prêmios.

Alguns, bastante previsíveis.

Extremoz, pode dividir seu patrimônio cultural, imaterial e intangível em saquinhos de dez unidades,  e dar um a cada munícipe.

Os moradores de Lajes do Cabugi farão longas filas quando souberem que ganharão guarda-chuvas em reconhecimento à bravura.

Mossoró pode aproveitar a proximidade e o contêiner e trazer também da China, ventiladores de mão.

Vai ter gente em banda-de-lata, que nem presta, capaz de entupir a Praça do Codó.

Depois de vincular as entradas para  shows de forró no Largo do Atheneu e Praça do Gringo, à atualização das cadernetas vacinais, a fila do drive tru municipal vai começar no Castelão, e  o rabo, a perder de vista, só acaba pra depois do Nélio Dias.

A campanha tem um único ponto ainda não devidamente esclarecido.

Assunto a ser pacificado em definitivo na próxima reunião do comitê científico dos epidemiologistas do Alto Bujari-Curimataú.

A aceitação plena depende somente da resposta à pergunta que muitos gostariam de fazer:

Pode ser na bunda?

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