26 de abril de 2024
Coronavírus

A polêmica da Cloroquina deve sobreviver à CPI

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Quem pensava que a polêmica do uso da Hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19 estaria terminada com a CPI do Senado, pode estar enganado.

A droga há muito usada para malária,  artrite reumatóide e lúpus, reposicionada, continua sendo empregada contra o coronavirus. E estudada.

O Washington Examiner, jornal de perfil conservador, ligado ao Partido Republicano, divulgou ontem trabalho que pode oferecer  munição para a tropa de choque do governo brasileiro.

O título da reportagem é de animar o Senador Luiz Carlos Henzel:

Estudo mostra que os tratamentos com hidroxicloroquina e zinco aumentaram a taxa de sobrevivência ao coronavírus em quase três vezes.

Segue, resumo da matéria assinada por  Andrew Mark Miller:

Um novo estudo mostra que a polêmica droga hidroxicloroquina apregoada pelo ex-presidente Donald Trump aumentou a taxa de sobrevivência de pacientes com coronavírus gravemente enfermos.

O estudo observacional, publicado pela medRxiv, descobriu que a droga antimalárica hidroxicloroquina, junto com o zinco, pode aumentar a taxa de sobrevivência do coronavírus em até quase 200% se distribuída em doses mais altas para pacientes ventilados com uma versão grave da doença.

“Descobrimos que quando as doses cumulativas de dois medicamentos, HCQ e AZM, estavam acima de um determinado nível, os pacientes tinham uma taxa de sobrevivência de 2,9 vezes a dos outros pacientes”, afirma a conclusão do estudo.

O estudo acrescenta: “Ao usar a análise causal e considerando a dose cumulativa ajustada ao peso, comprovamos que a terapia combinada aumenta muito a sobrevida em pacientes Covid em ventilação mecânica e que a dose cumulativa de HCQ> 80 mg / kg  funciona substancialmente melhor.

Esses dados ainda não se aplicam a pacientes hospitalizados que não estejam em ventilação mecânica.

 

 

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