BIDEN VS. BOLSONARO
Agora que não tem mais tempo nem há mais jeito, resta ao Presidente Bolsonaro seguir os ensinamentos do guru Paulo Maluf.
Já que é inevitável, relaxa.
Pode também ir mais longe e acatar o conselho da sexóloga Marta Suplicy.
E gozar.
Os dois anos que restam do mandato, salvo acidente de percurso a ser provocado por um certo Rodrigo, podem ser bem diferentes.
E serão.
Pelo menos no relacionamento com o governo e o novo chefe da nação yankee.
Está na hora de adoçar a limonada que, pensando bem, nunca teve a refrescância de uma coca-cola no Deserto de Mojave.
Tirando os poucos encontros apressados e as fotos, como selfies que pobres mortais suplicam das celebridades, qual foi o saldo de tantas juras de amor eterno a Donald Trump?
Os produtores de soja e aço que o digam.
E respondam depois de somarem todas as taxas extras de exportação que pagaram.
A vida parlamentar do senador americano por 36 anos não tem muito em comum com a do deputado federal brasileiro por 28.
Outras afinidades podem ser encontradas. Ou não.
As experiências que foram acumuladas estão dando os resultados.
As sementes plantadas é que fazem a diferença.
Conviver com os contrários é segredo ainda não desvendado por quem não tendo cansado do confronto, rompeu com aliados da primeira hora, para se render ao antes mais abominável e inaceitável toma-lá-da-cá.
O segundo católico eleito em quase 250 anos, manteve a questão religiosa longe dos palanques e perto, os mais diferentes setores da sociedade, para a formação multicultural da equipe de governo.
Quem tem filho problemático tem muito a ensinar. Quem tem mais de um, em numeração crescente, aprende se quiser.
Se nos Estados Unidos, as eleições deram uma chance à mudança, no Brasil, só a vontade de quem permanece no comando, pode fazer a diferença.
As duas biografias que estão sendo escritas, ainda sujeitas a revisões, chegaram aos momentos mais empolgantes.
As ações de agora e tudo que vierem a fazer, não estarão livres do julgamento futuro, por juíza implacável.
Nossa Excelência, a História.
O desafio que os povos dos dois países mais atingidos pela maior tragédia sanitária de todas, terá a dimensão medida pelos decisões dos seus maiores líderes.
Um sai hoje. Pela porta dos fundos. Varrido.
Com fama de varrido.
Seu sucessor faz renascer esperanças de tempos mais calmos.
Dos que continuarão as apresentações no palco mundi espera-se bom senso, discernimento, sabedoria e justeza.
Alguma dúvida que mesmo antes de subir ao ringue, o lutador de calção azul e vermelho leva nítida vantagem e já ganha por pontos?
O último round vai começar.
O nocaute ainda pode ser evitado.
Inauguration, Jack Levine – 1958
Coentário digno deum bom jornalista conhecedor dos meandros da sociedade alta e baixa.
Domício foi “na môsca”! A conversa agora é como disse certa vez Tancredo quando foi enfrentar Maluf no Colégio Eleitoral: “Agora a conversa é outra. É comigo, sou profissional da política!” E não deu outra, foi eleito Presidente da República!
Eu pensei que tinha sido lula o responsável pelo texto.
Digno de uma imprensa que mostra a falta de ética e descamba para a ideologia. É a chamada Democracia esquerdista, se fosse ao contrário, meu Deus….