Amir Slama mostra verão tropical e roqueiro com jeito de “caju com sal”
POR AUGUSTO BEZERRIL
@augustobezerril
No exato instante em que a maioria dos estilistas retornam aos anos 80, Amir Slama recua até os anos 70 e a passarela da grife parece uma “ilha” tropical, democrática e super relax. A trilha roqueira do início pode ser entendido por um potiguar como uma espécia de ‘caju com sal” para uma coleção em que tons de lavanda e estampas de frutinhas encontram corpos perfeitos (e cabeças também). Se ao imaginas os anos 80, Slama propunha body e vestidos colantes, agora a saia é rodada sobre o body e os cabelos cacheados e ornados por flores e lenços. A modelagem dos maiôs, biquínis e sungas mantém experiências de modelagens. E, no caso de Slama, há sempre um lugar para um recorte, cavas e vazados. A modelagem é democrática, especialmente nas sungas que estreitam. Slama acerta a mão nos bordados das saias e nos cross entre praia e outwear. A estamparia de frutas em fundo preto teve melhor instante nos conjuntos e macacões. O caju, ao menos no Rio Grande do Norte, é fruta mais forte. Claro que Slama sabe o ponto do sal certo da moda praia. Tem cheiro de amor no amor nesse verão. Vindo coisa boa… ao som de Jimmi Hendrix.
Foto Agência Fotosite