10 de maio de 2024
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NOTÍCIA DO DIA / Carminha tem o olhar e o sorriso da Aurora Boreal

Para ilustrar o post, escolhi um antúrio. Carminha tinha hábito de decorar a casa com flores tropicais. Algumas lá do bioma de Mata Atlântica de Pedro Velho. O jardim de lá de cada, ao contrário de Iceland, sempre foi tropical.

No dia 25 de janeiro de um verão, conseguimos sair vivos. Minha irmã foi comigo trocar meu carro. E vimos abadás para sair no carnaval de Salvador. Depois sairmos no bloco da Márcia Freire, seguimos. Carminha casou, teve filhos, continuou o trabalho social que sempre empreendeu por vontade própria e espontânea generosidade. Sempre abençoada pela luz divina, Carminha nos ilumina com cada sorriso. Cada visita surpresa. Com cada presente sem ter um motivo além da, repito, generosidade natural, dádiva divina. Eu fiz pós em design em Navarra. Vi meus filhos crescerem num país civilizado, onde existem educação, saúde e segurança para todos. Agora crescidos, fui viver em Iceland. Na verdade dos vulcões e geleiras, vejo a vida na contemplação do céu. Hoje, entendo que Carminha tem o olhar e o sorriso da Aurora Boreal.

Das notícias que me envia, Carminha me conta sobre um Brasil com igualdade de oportunidades. Uma nação próspera, uma população feliz. Com amor no coração e leveza, o povo dá uma aula de elegância ao mundo. Carminha segue naturalmente elegante. Uma elegância leve e luminosa exemplo do que há de melhor no ser humano. Carminha conta que ama as roupas, as viagens e como está linda a casa de mamãe. Está feliz pelo sucesso de Priscila como psicóloga. Ela ama todos os sobrinhos. E ama os brigadeiros de Carmen, o estilo de Dani. E continua a parar, de surpresa na calçada de Ceição, onde estão Margarete, Tia Marlene e todas da véia. Alguém pergunta: “Mulher vai para onde?”. Carminha sempre responde algum lugar entre a casa de Vovó e a casa de Vô João.

Embora sinta falta da minha presença, Carminha entendeu minha opção por Iceland. Numa terra pouco povoada, o contato social é espaçado, mas caloroso. Combina com meu jeito de ser jornalista, sem nunca ter exercido a profissão. Nunca ter escrito páginas jornalísticas e, mesmo tendo cursado design gráfico, jamais ter me dedicado a desenhar páginas. Na Oceania, o relógio para o fim do mundo é colado com o início aos ponteiros do início de uma nova Era. A vida micro é tão avassaladora quanto à infinita beleza do céu. O silêncio é um carnaval. O respirar é por si só uma vida. Daqui não vejo pessoas desfilando ou observando o que os outros fazem. As piscinas termais me faz imerso ao começo do tudo. Mesmo longe, eu me sinto de perto de Carminha. Estamos juntos. Juntos de quem gosta da gente. E a gente tem uma coisa que gosta um mundo de gente. Nem precisa estar perto. Ou será que vamos nos reunir de novo?

Voltando às notícias do Brasil, Carminha ama as “Aninhas”, filhas de Liliane. E já tem várias bolsas confeccionadas por Maristela. Carminha conta que Gianni está mais jovem e divertida. Que Guilherme, o filho caçula de Gianni, está cursando medicina. Ela conta também que, vez por outra bate com Carminha, minha outra prima, em algum plantão de hospital. Eu digo que vez por outra falo com nossa prima médica sobre resultado de exame. Fiz PSA e vou fazer ressonância. Coragem para os resultados. Mas a vida é, assim, seguir. Posto que Deus sabe a versão da Verdade.

Carminha diz que eu compre roupas, faça skincare e me divirta muito. Que eu mantenha distância de energias turvas e que eu dê começo, meio e final feliz em tudo que eu possa dar rumo à historia. Diz que o universo, entre estrela e meteoros, a obra criadora é a mais divina luz. Que eu sorria de quem mente, de quem não respeita o próximo. Que eu faça a minha parte, pois a vida é curta. E o que fica, mesmo, é a luz do amor que deixamos por onde passamos.

Fotos Acervo

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