4 de maio de 2024
Turismo

Pesquisa entre atividades ligadas direta e indiretamente ao Turismo mostra 45% de otimismo com 2021

Após um ano turbulento devido à pandemia da Covid-19 e um começo de 2021 igualmente preocupante, o turismo brasileiro possui expectativas de que, ao longo de 2021, apresente melhoras. De acordo com pesquisa encomendada pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), 45% do empresariado avaliam que os próximos meses terão crescimento econômico. Em contrapartida, 29% acreditam que conseguirão manter a estabilidade em seus negócios e, no âmbito de retração, 26% temem por decréscimos no faturamento.

A pesquisa foi realizada pelo Monitora Turismo, responsável por monitorar 571 atividades divididas em diretas (atividades que existem somente em função do turismo), compartilhadas (voltadas aos residentes, porém intensamente utilizadas por turistas), indiretas (que fornecem bens e serviços às atividades diretas) e aquecidas (atividade sem relação direta com o turismo).

Para Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, ainda há um longo caminho para que o setor consiga se recuperar do impacto gerado pelo coronavírus. “A vacinação geral da população é a nossa melhor chance para conseguir voltar às atividades de forma completa. Sem dúvidas, ainda há um longo percurso para atravessarmos. Hoje em dia, por exemplo, vemos algumas cidades voltarem com as restrições para o nosso segmento. Nossa batalha para manter o turismo vivo é constante”, comenta.

O segmento do Turismo acumula perda de R$ 261 bilhões, conforme informado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Como consequência, 397,1 mil postos formais de trabalho foram fechados. Recentemente, Mariana Aldrigui, professora da Universidade de São Paulo (USP), informou que São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram as capitais que mais perderam empregos no setor.