10 de maio de 2024
Turismo

Academia promove webnário sobre Copa do Mundo na ótica do Turismo. Veja o que os professores pensam

O webnário “A Copa do Mundo sob a ótica do turismo”, realizado na semana passada, contou com a participação de 1.013 inscritos, 1.009 curtidas e 455 compartilhamentos nas redes sociais, além de 112 comentários/perguntas no seminário virtual, que reuniu expressivos nomes da academia.

Com a participação dos professores de Turismo da EACH-Usp, Luiz Trigo, Ricardo Uvinha, Mário Beni e Alexandre Panosso Netto, e também do diretor da Castelli Escola Superior de Hotelaria, Geraldo Castelli, a mesa redonda foi intermediada pelo empreendedor e CEO da Gestour Brasil, Vadis da Silva.

Durante o webnário, questionado sobre se o Brasil está cumprindo seu papel de país-sede de um megaevento, o professor Luiz Trigo afirmou que “o Brasil só alcançou 41% das metas previstas”. Ele enfatizou que a captação do evento foi um sucesso, mas o planejamento e a organização do evento falharam.”Já o professor Mario Beni lembrou que, além do turismo, estava previsto que outros setores da economia brasileira seriam beneficiados com a realização da Copa do Mundo, o que não ocorrerá de forma abrangente. Ele lembrou que a chegada de turistas estrangeiros no Brasil é preocupante. De um bilhão de viajantes internacionais no ano passado, a América do Sul recebeu apenas 21,8 milhões.

Disse ainda o professor Beni: “A Copa do Mundo no Brasil deverá gerar entre 550 a 600 mil turistas estrangeiros, com maior concentração dos países da própria América do Sul. Em 2013 recebemos apenas 6,3 milhões de turistas, enquanto o emissivo foi de 12 milhões. Assim, tivemos um déficit na conta turismo de US$ 18.6 bilhões”.

Com base na temática da hospitalidade, o professor Geraldo Castelli defendeu ser indispensável o exercício das virtudes como cortesia, cordialidade, espírito de serviço sem subserviência, gentileza e sorriso. Enfim, uma atitude capaz de gerar dois efeitos multiplicadores favoráveis para o êxito de todo os destinos turísticos. Ou seja: fidelização e ampliação da demanda.

O professor Ricardo Uvinha, por sua vez, abordou o pós-copa: “As obras que ficarão prontas após o Mundial, previstas para os anos de 2016 e 2017, devem ser reconhecidas também como legado da Copa do Mundo, a exemplo do aeroporto de Recife e do porto de Manaus”.

 

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