7 de maio de 2024
Turismo

Aumentar a oferta aérea é um dos maiores desafios para o Brasil crescer no turismo

O potencial do Brasil para criar novas rotas aéreas é uma das principais conclusões de um estudo divulgado nesta quinta-feira (22) pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). As rotas mais requisitadas atualmente são São Paulo–Rio de Janeiro, Brasília–São Paulo e São Paulo–Salvador.

De acordo com a pesquisa “O Brasil que Voa – Perfil dos Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil”, foram mapeadas 252 cidades brasileiras com demanda para ocupar entre 50% e 85% dos assentos das aeronaves.

Aumentar o fluxo aéreo é um impulso que pode transformar o turismo brasileiro. Afinal, mais da metade dos viajantes (51,8%) que se desloca pelo país atualmente em busca de destinos turísticos o fazem de avião, de acordo com o Ministério do Turismo.

No estudo da SAC foram entrevistados 150 mil passageiros em 65 aeroportos durante o ano passado, que movimentam 98% do tráfego aéreo brasileiro. Foram 206 milhões de viagens no país em 2014 e 6,4 milhões de estrangeiros visitando o Brasil no ano passado.

O estudo da SAC também mostra que 49,2% do total de passageiros viaja por motivo de trabalho e estudo e 45,3% embarca para atividades de lazer. Significa dizer que quase metade dos viajantes de avião o fazem pelo turismo.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, há 2.218 aeroportos e aeródromos registrados, embora parte deles não receba aviões de grande porte. O governo já investiu R$ 15,6 bilhões em aeroportos entre 2011 e 2015 e há investimentos previstos para boa parte deles.

Unir os destinos é uma das grandes apostas do Ministério do Turismo. Recentemente, o MTur fez uma categorização de cada um dos 3.345 destinos brasileiros e analisou o nível de desenvolvimento de cada um. O objetivo é facilitar a criação de políticas públicas sob medida.