Consultora de Turismo avalia impactos do Fest Bossa e Jazz na Pipa

“Eu sempre fui do tipo que necessita mergulhar para entender a dimensão do mar. Não tem essa de ficar olhando e apreciando, eu preciso estar dentro, me sentir peixe para entender.

Com o Fest Bossa e Jazz não foi diferente, eu mergulhei fundo na Produção 2016 para entender o impacto grandioso que este evento traz para o turismo de Pipa.

Até o ano passado, como profissional da área, eu só conseguia perceber que o Festival era um grande evento que trazia para Pipa o público que os empresários tanto desejam e que vem perdendo ao logo dos últimos anos, com a descaraterização da real vocação turística local, trazida através dos aviões e safadões da mídia.

Neste mergulho profundo entendi que, além do impacto econômico, hotéis, pousadas e restaurantes lotados, a Praia da Pipa vibra energeticamente com o Fest Bossa e Jazz: alegria extrema, sorrisos largos, abraços inebriantes e a galera que faz o turismo acontecer na cidade na mesma vibração dos visitantes. Vocês precisavam ver com meus olhos e sentir com meu coração todo este entusiasmo que senti nestes últimos três dias.

“Esse Festival precisa acontecer pelo menos duas vezes ao ano em Pipa!!” Argumentam profissionais no auge do seu trabalho, e na alegria contagiante de servir – pressuposto primordial daquele que ama o turismo como eu.

E eu acrescento: este festival precisa impactar mais ainda a comunidade e trazer Tibau do Sul junto, ampliando seu raio de impacto, gerando engajamento e empoderamento, e quem sabe ir em direção ao Seridó, porque no Litoral Norte e o Alto Oeste já chegou, fortalecendo ainda mais o turismo no RN.

É o turismo regional quebrando paradigmas, exigindo dos empresários um novo posicionamento e as Instituições do setor um novo olhar: o nosso turista está bem mais perto do que imaginávamos”.

Bartira Seixas – Consultora e Treinadora em Turismo