17 de maio de 2024
Turismo

Eduardo Sanovicz prevê futuro promissor para a aviação brasileira

O histórico da aviação brasileira, os obstáculos ao consumo e o perfil do cliente de primeira viagem foram temas abordados em uma das mais concorridas e aplaudidas palestras da 42ª Abav – Expo Internacional de Turismo, que se encerrou ontem (28) em São Paulo.

Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), disse que o cenário da aviação brasileira pode ser dividido em três momentos: até 2002, de 2002 a 2012 e de 2012 até 2014. No primeiro momento, as principais características da aviação eram os preços regulados pelo governo, as tarifas elevadas, o baixo número de consumidores, a competição limitada e a diferenciação dos serviços.

No ano de 2002 teve início a desregulamentação da aviação. Aliada à maior liberdade, possibilitada pela saída do governo da mediação, a situação econômica da população brasileira entrou em ascensão e foi observada a massificação do transporte aéreo. Entre as companhias aéreas, ficou clara uma real competição e a diferenciação por preços.

O cenário atual é composto por clientes aéreos novatos, aqueles que tiveram uma única experiência de voo, ou que voam aproximadamente uma vez por ano e realizaram a sua primeira viagem nos últimos cinco anos. De acordo com Sanovicz, esses novos clientes são, em sua maioria, da classe C.

O presidente da Abear reiterou ainda que voar está cada vez mais vantajoso. Em 2002 não havia nenhuma passagem por menos de R$ 100 e hoje elas representam 10% dos assentos vendidos. As previsões para os anos seguintes também são otimistas: em 2012 foram registrados 98 milhões de passageiros. A expectativa dele é de que, em 2020, este número aumente para 211 milhões. Até 2020 devem ser construídos mais 73 aeroportos e o setor da aviação prevê a criação de mais 660 mil empregos.

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