Literatura, turismo, alto astral. Flipipa, de 22 a 24 de novembro

Nomes consagrados da literatura, muita cabeça pensante em debates envolventes, tendo como cenário uma das mais paradisíacas faixas litorâneas do Rio Grande do Norte. Eis o apelo irresistível para quem é apaixonado por ideias e livros, belezas naturais e aprecia um turismo de conteúdo numa região de perfil multicultural: esse lugar é a praia da Pipa, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, na 4ª edição do Festival Literário da Pipa-Flipipa.
O cenário é perfeito para atiçar o caldeirão fervilhante de ideias e escritas de algumas personalidades brasileiras cujas obras têm projeção mundial. Vão estar lá, entre outros, Luís Fernando Veríssimo, Sérgio Sant’Anna, João Paulo Cuenca, Zuenir Ventura, Reinaldo Moraes, Ana Miranda, Tatiana Salem Levy, Bené Fonteles, Antônio Cícero, Joyce Pascowitch, Nelson Xavier e Rafael Gallo.
Eles debaterão com um batalhão de nomes locais e regionais da crônica, do jornalismo, da literatura e do academicismo, como Suely Costa. Nonato Gurgel, José Luiz Ferreira, Humberto Hermenegildo, Neroaldo Pontes, Carlos Braga, Tácito Costa, Eliana Lima, Woden Madruga, Mayara Costa Pinheiro, Lívio Oliveira, Carmen Vasconcelos, Mário Ivo Cavalcanti, Paulo Wanderley, Marcos Lopes, Henrique Fontes, Vicente Serejo, Napoleão Paiva Souza e Cassiano Arruda Câmara.
As abordagens vão transitar entre romance, ficção e memória a partir da obra dos próprios autores convidados ou em seus objetos de estudo; pela poesia de Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Itajubá e Câmara Cascudo, na via do modernismo; a literatura e dramaturgia na obra de Jorge Amado; mais o jornalismo cultural, vida e obra de Luiz Gonzaga, literatura transgressora, crônica e muito mais.
Em meio a este arrastão literário, também se destaca a ampliação do espaço físico, que conta agora com o dobro da área do ano passado, mantendo-se na estratégica avenida Baía dos Golfinhos (em frente à Bodega Brasil cachaçaria e Wine Shop, na altura do nº 369). O local tem estacionamento próprio e vai abrigar tenda literária com 400 lugares (climatizada), espaço de autógrafos, estandes da Cooperativa Cultural da UFRN e Sebo Vermelho, Árvore do Livro, espaço Sesc de Teatro, o caminhão da BiblioSesc, tenda Sebrae e Sethas de artesanato e o espaço Sesi Música.
Outra característica peculiar do Flipipa é ser democrática. O evento mantem o acesso livre a toda a programação, pois não há cobrança de ingresso nem credenciamento para participar. Aliado a isso o Flipipa se fortalece como projeto voltado para melhoria da qualidade de vida da comunidade em que atua, através de seu braço educativo a partir das ações pensadas e desenvolvidas pela sua curadoria e pelos parceiros como Sesc/Fecomércio, Sebrae e Sesi/Fiern.
Esse foco agregador colocou o nome do Flipipa como um dos exemplos da reportagem da revista Época (outubro/2012) sobre “Eventos que transformam — como os festivais alteram a vida cultural e a própria vocação econômica de vários municípios brasileiros”. Na reportagem, o Flipipa aparece ao lado de grandes eventos de famas internacionais, como a Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, o Festival de música de Campos do Jordão, o Festival Internacional de Cinema de Gramado e o Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes, entre outros.