Mais um capítulo da novela “Marina em Natal”
Os empresários franceses da empresa New Co Marine apresentaram em reunião realizada nesta quarta-feira (26), no auditório da Fecomércio-RN, novas propostas para construção da marina de mar aberto na Via Costeira (em frente ao hotel Barreira Roxa e Instituto de Biologia Marinha da UFRN).
A engenheira da New Co Marine, Jeanne Guerin-Chabanet, apresentou três projetos da marina com os ajustes que incluem uma oficina para reparos de barcos e posto para abastecer as embarcações, que não trazem dano ambiental na área destinada a marina. O representante da superintendência do Patrimônio da União, Nelor Barbosa, afirmou que é possível a regularização da marina após os estudos ambientais mais profundos, dentro das normas exigidas pelo órgão.
As propostas para construção da marina sustentável incluem área com atracação para barcos de até 15 metros e calados de cinco metros. A capacidade é para 168 barcos de 15 metros e há ainda 58 vagas para embarcações de até 12 metros. O custo do projeto está em torno de R$ 100 milhões e poderá ter parte financiada pelo Banco do Nordeste.
O próximo passo, o mais difícil, será cumprir todas as exigências requeridas pelos órgãos ambientais. Pelos cálculos dos representantes do Idema e Patrimônio da União, o processo deverá levar pouco mais de um ano. Cabe a pergunta: tecnicamente, o projeto é viável mesmo? Caso não, estariam todos perdendo seu precioso tempo? Os benefícios de uma marina para o Turismo de Natal são indubitáveis, mas nem todos pensam assim.
Participaram da reunião de hoje, entre outros, o superintendente do Banco do Nordeste do RN, Francisco Carlos Cavalcanti; Marjorie Madruga, promotora da Procuradoria Geral do Estado e coordenadora da Câmara Técnica de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS/PGE/RN); Marcelo Zsigmond (Amanáutica); Jamir Fernandes Júnior (Idema); Jean-Marie Barbero, Sergio Azzaretto e Carolina Fernandes Martins, da New Co Marine; Laumir Barreto, da FEcomércio; e o secretário de Turismo de Natal, Fernando Bezerril.
Antonio Roberto,
Efetivamente não existe nenhum estudo de viabilidade econômica para instalação do equipamento. Sabe-se que o potencial dos “empresários” envolvidos no projeto é absolutamente distante dos vultosos valores necessários para concretização da obra. Agora, ainda não foi explicado o interesse de proprietários de barcos instalados e, em operação na Ilha de Fernando de Noronha. Em Recife a proposta afundou juntamente com um grupo de “empresários” espanhóis. Caminha para uma realidade similar ao Grupo HP – Hotéis Pernambuco S.A. – Hotel Internacional dos Reis Magos – ou seja, Lero-lero.
Caro Antônio Roberto,
A marina do grupo francês New Co Marine será muito importante para o turismo natalense,ou seja,dará
um grande impulso,trazendo diversos benefícios.O setor náutico francês é experiente nessa área de marinas,pois existem belas e atraentes marinas no sul da França.O setor ambiental será uma preocu-
pação,mas o projeto é criterioso e obedecerá a lei ambiental vigente no nosso país.Por outro lado,os
franceses conheceram o nosso potencial turístico,as nossas lindas praias tropicais e muitas vezes sem
aproveitamento turístico.Por fim,a marina dará uma maior beleza ao litoral natalense com seus barcos
de diversas origens.
Prezado Antônio Roberto,
O Rio Grande do Norte tem um litoral belíssimo,com praias de areias brancas e águas mornas,apenas
algumas precisam de melhor infraestrutura e paisagismo que,por sua vez,dariam mais beleza as nos-
sas praias.O nosso litoral encanta todos os visitantes que aqui chegam.A marina francesa dará uma
grande contribuição ao nosso turismo potiguar,pois trará muito charme e mais encantamento para
a nossa cidade do Natal.Abraços!