Natal deverá inaugurar apenas um hotel até a Copa do Mundo
Natal chegou a vislumbrar a inauguração de seis hotéis até a Copa do Mundo, no próximo ano. Mas poderá ter apenas um novo hotel em funcionamento. Trata-se de uma unidade da rede Accor, com a marca Ibis, em frente ao Arena das Dunas e ao Sebrae.
Outros dois empreendimentos, pertencentes a hoteleiros (Canindé Gosson, do Praia Mar e Holiday Inn Express Natal; e Geraldo Magela, que tem o Rifóles e o Pontal Mar, todos em Ponta Negra), não deverão estar prontos até a Copa do Mundo, segundo seus proprietários.
O hotel da família Gosson terá padrão quatro estrelas e está sendo construído na rua lateral do Sebrae, ao lado do futuro Ibis. Já o empreendimento de Magela terá padrão cinco estrelas e está sendo erguido ao lado do Hotel Rifóles, em Ponta Negra.
Alguns empresários chegaram a pensar em construir na Via Costeira. Há até projetos prontos. Mas tiveram que desistir. Ou recuar. Investidor naquela área, afinal de contas, é considerado vilão em Natal.
Precisamos é de Hospitais… Não de hotéis !!!!
Quem tem de tomar conta do turismo é gente que viaja, preferencialmente pagando do próprio bolso. É esse povo quem sabe sentir o turista. O tal do trade só quer ganhar dinheiro, preferencialmente sem fazer muita coisa. Daí a bomba relógio: o trade (erradamente) joga nas costas do governo que (corretamente, de certo modo) não faz muita coisa porque a dianteira era para estar na iniciativa privada. Resultado: menos vôos, cidade vazia, mal falada etc. Talvez Natal seja a única cidade cuja imagem e turismo piore e caia depois da Copa.
Me desculpe, amigo Antonio Roberto Rocha, mas você está completamente equivocado. Vilão não é quem investe na Via Costeira. Aliás, eu NUNCA tinha ouvido falar que quem investa lá fosse considerado vilão (KKKKKKK).
Vilão é quem recebe terreno sob o manto da mais sórdida politicagem, prometendo cumprir o contrato que assinou com o Governo, e passa anos sem construir nada no local.
Esse vilão está, na verdade, somente especulando e aguardando a valorização do terreno, para ganhar um troco.
Fica posando de “empresário” do turismo e, a cada vez que se tenta retomar o terreno para entregá-lo a verdadeiros empresários sérios e trabalhadores, corre para as calças dos políticos amigos, que cuidam de apagar a chama da honestidade que teima em queimar.
“Desculpe” se algum amigo seu, que você defende tão ardorosamente, se encaixa no perfil acima.