Natal ganha disputa pelo hub. Da insegurança!

Revolta hoje no velório e sepultamento de Samuel Albuquerque Barreto, supervisor da Tam Viagens em Natal, brutalmente assassinado na manhã de ontem (28). Vestido com a camisa do ABC e com a camisa do Flamengo sobre o caixão, o Samuca da Tam recebeu sua legião de amigos e familiares antes da passagem oficial para o plano espiritual. Muitos desses amigos atuam no Turismo, setor onde atuou com competência.

Pergunta que não deixou ninguém calado no velório: Que cidade é essa onde nós residimos? Quantos crimes, assaltos, roubos, mortes… e sequestros que às vezem evitam até Boletim de Ocorrência para a “solução” não passar por caminhos oficiais, o que quase sempre atrapalha. Mata-se com extrema facilidade em Natal. Até os bandidos daqui são desqualificados. Ao menor susto, atiram. São apavorados. Destreinados para a “função”.

O poder público age pouco. Ou não age. Os assaltos a turistas e moradores se sucedem. Até caminhar (fazer cooper) em Natal é perigoso. Assaltam pela manhã na Praia dos Artistas. Ou no fim da tarde ou início da noite na Avenida Afonso Pena. Diga, caro webleitor, quantos amigos seus (ou você próprio?) estão deixando de caminhar por falta de segurança? É um absurdo. Cooper proibido na capital potiguar?

Há certos hubs que Natal não precisa disputar com outras cidades, como o da violência. Já lhe pertence. Somos um centro de absorção e distribuição de bandidos, com ampla armazenagem de carga (no caso, de corpos). Triste constatação.

E vem aí mais uma matéria nacional “daquelas”, em poderosa rede, mostrando que moramos na cidade – seguramente – mais perigosa do Brasil! Muito ruim para o turismo? Sim. Mas o Brasil está descobrindo isso e contra fatos (e mortes!) não há argumentos.