4 de maio de 2024
Turismo

Nordeste continua em alta no estudo da Demanda Turística Internacional; veja os números

Porto de Galinhas está bombando
Porto de Galinhas está bombando

A região mais ensolarada do Brasil teve a sua grande vocação turística como a maior razão da visita de estrangeiros no ano passado. Segundo o estudo da Demanda Turística Internacional no Brasil, encomendado pelo Ministério do Turismo à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), sol e praia foram as principais motivações da estada de viajantes a lazer no Nordeste, com índices que variam de 69,6% a 92,9%.

Entre os destinos campeões em procura, destaque para as cidades de Maceió e Maragogi, em Alagoas; Salvador e Mata de São João, na Bahia; Fortaleza e Jijoca de Jericoacoara, no Ceará; Ipojuca e Recife, em Pernambuco, e Natal e Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte. A percepção positiva dos estrangeiros também consagrou outro atributo típico da região: a gastronomia, aprovada com médias de 90,8% a 96,5%.

A hospitalidade é outro traço da região que salta aos olhos dos estrangeiros. Segundo o estudo, a boa avaliação da receptividade local atingiu percentuais de 97,3% a 99,4% de aprovação. A Argentina foi o país que mais enviou visitantes ao Nordeste, seguida de Uruguai e Chile. A maioria dos visitantes se hospedou em hotéis, flats ou pousadas, com um índice superior a 53%.

Outro dado que chama a atenção no levantamento é a intenção de retorno ao Brasil manifestada por estrangeiros que percorreram a região. O estudo aponta um percentual acima de 95%, sendo que mais de mais de 72% deles já haviam estado no país anteriormente.

A pesquisa, realizada ao longo de 2018 com 39 mil turistas de outras nacionalidades, revelou que a experiência turística no Brasil superou ou atendeu plenamente a expectativa de 87,7% dos entrevistados, e 95,4% pretendem voltar ao país. No ano passado, o Brasil registrou 6.621.376 chegadas internacionais, um crescimento de 0,5% em relação a 2017 (6.588.770).

O número de visitantes provenientes das quatro nações então beneficiadas com a adoção do visto eletrônico – Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão – cresceu 15,73%. Os canadenses foram os que mais aproveitaram a vantagem, com um salto de 45,3%, seguidos dos australianos (24,7%), norte-americanos (13,3%) e japoneses (5,5%). Desde 17 de junho de 2019, cidadãos desses países estão isentos da exigência do documento.