8 de maio de 2024
Turismo

O lixo do RN, sob a ótica de um turista paranaense

Transcrevo e-mail de leitor, que autorizou a publicação.

“Estive recentemente por 11 dias curtindo calor e sol nesta capital e, é claro, aproveitando as mais diversas opções de praias do litoral. Esta foi minha segunda estada em Natal. A anterior foi no ano de 1999.

Neste meu regresso em 2013 pude visitar novamente todas as praias, tanto do lado Norte como do Sul, e pude observar que naquele ano de 1999, apesar da falta de estrutura da época, não tinha tanta sujeira como esté tendo agora neste ano de 2013.

Sujeira esta que poderia ser muito bem administrada se os municípios ou mesmo o Estado do RN fizessem sua parte através de campanha para conscientizar as pessoas sobre a importância de se preservar este litoral.

Digo isso pois nas praias existem os mais diversos tipos de comerciantes (barracas, restaurantes, vendedores ambulantes, etc.). Acredito que todos devem ter sua licença, alvará municipal, licença sanitária, etc.

Estes comerciantes não têm sequer o mínimo escrúpulo de cuidar do resíduo (lixo) que os mesmos produzem, pois nestes locais, barracas de alimentação e restaurantes, não existe sequer recipiente (depósito) para lixos que são produzidos ali, os quais são na sua quase totalidade são jogados na praia.

Cito como exemplo o entorno da região de Genipabu, entre outros da região Sul. Estão um verdadeiro lixão a céu aberto, pois se vê lixo nas ruas, nas casas, nos terrenos, na vegetação. São saco plástico, garrafas pet, etc, etc.

Como sugestão eu diria que o município, aliado ao governo do Estado, devia exigir destes comerciantes das praias, em primeira mão, uma licença sanitária daqueles que manipulam alimentos, pois são raras as exceções de comerciantes que detêm o mínimo de higiene com manipulação de alimentos.

O estado e os municípios deveriam fazer sua parte, limpando/juntando todo o lixo que ali está e também fazendo uma varrição com máquina para, desta forma, a referida praia ficar sempre bem apresentável à população frequentadora, tanto de turistas como habitantes do município/estado.

Por fim, digo que fatos como o acima citado estão afastando o turista deste belíssimo estado, com suas ainda belas praias, pois de minha parte irei pensar muito em retornar de férias neste estado, devido a este fator acima que considero desagradável.

O fator positivo desta capital está em sua rede hoteleira, que oferece bastante opções e tem uma boa estrutura física para atender bem a seus visitantes/hóspedes, assim como também seus restaurantes. 

Seriam essas as observações que gostaria que, se possível, pudessem chegar a alguma autoridade deste estado. Agindo desta forma estarei fazendo minha parte”.

Elor Tori

Cascavel/PR

 

0 thoughts on “O lixo do RN, sob a ótica de um turista paranaense

  • Roberto Bastos

    Certíssimo o que disse o turista, ponham uma cidade bonita como Natal em uma administração Européia, Americana, e vcs verão essa cidade se transformar em um destino mundial, beleza tem, e muita, não tem administração a altura.Não se faz turismo com sujeira, esgoto correndo nas praias, vendedores ambulantes sem higiene, pq são entregues a própria sorte, e nunca souberam manipular alimentos, assaltos, roubos, canteiros sujos e abandonados, isso não é perfumaria, em toda cidade bem administrada no mundo salta aos olhos a beleza dos jardins, aqui tínhamos um arremedo,depois da incompetente Micarla, não nos restou nem mesmo esse arremedo.Estão destruindo , Natal , como destino turístico,e realmente eu tb não voltaria mais para ver tanto amadorismo de nossos governantes.

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  • Pepe Gurgel

    Muito bem colocado, Roberto Bastos, o problema todo é da administração pública que, por enquanto em nossas paragens, apenas dão exemplo de incompetência, quando não de corrupção. Toda administração tem um inquérito policial que, também por aqui, diferente dos lugares por vc citados, geralmente não dão em nada. É dinheiro muito ali, deve dar uma coceira danada. Só uma observação: entendo que o turismo vem como uma consequência dessa boa administração, mas voltada para a população local. Não pode haver uma preocupação maior com o turista em detrimento da população. Vc viu o vídeo do médico que externou a realidade da nossa saúde pública? Antes dos canteiros, a vida!!!

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  • Walter Braga de Oliveira

    A culpa desse caos total em nosso Estado é simplesmente nossa, acreditamos na indicação do senador Agripino Maia e vejam o que aconteceu, duas administradoras imcompetentes que não souberam nem manter o pouco que tínhamos. A atual governadora está mais perdida do que turista em Natal procurando baneiro público e pior ainda, querem empurrá-la para mais um mandato estadual. Como ficará o Rio Grande do Norte? Será que somos beócios ou teleguiados.

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  • Ígor C.

    Comentário sensato e realista! Só não vê quem não quer.
    Acorda Natal!!!

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  • Ademir Marques

    Maus governantes nao Sao exclusividade do RN. Eles estao esparramados Brasil afora. Porem, nao podemos esquecer que nos os pusemos la. Essa eh a grande questao. Enquanto houver maus eleitores teremos pessimos governos. Enquanto votarmos por interesses pessoais e mesquinhos nada Ira mudar.vou frequentemente a Natal, desde 2006(gosto)mas desde entao a cidade so tem piorado nos aspectos seguranca, LIMPEZA, pedintes, ambulantes, transito caotico, etc. Pelo amor de Deus, removam aqueles containers redondos, grandes, utilizados como “reservatorios” de lixo…eh nojento e fedido demais, servindo

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  • Rudson

    Há dois fatores a ressaltar: o brasileiro, em geral, é seboso, me desculpem a franqueza. E estrangeiros fora de casa idem. Você vai em Viña, Punta, algumas cidades litorâneas da França, não há barracas nas praias, nos calçadões. As pessoas vão brincar, tomar sol e banho de mar. No máximo bebidas. Você tem restaurantes na Orla desses lugares, do outro lado da calçada. Aqui (Brasil), é uma bagunça. Se insiste em colocar barracas de praia na parte do calçadão que dá na areia, em todo o nordeste, sudeste. Os turistas e banhistas sujam sem pudor. E não tem essa de não ter saco de lixou ou outra coisa. Se não tem, não consome pra depois jogar na areia. O Rio tira mais toneladas de lixo das areias de Copacabana em um mês do que muitos grandes centros recolhem de suas cidades. Até nisso, Micarla, aqui, conseguiu mudar um hábito de um povo que era mais educado e limpo.

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