Operadores estão preocupados com queda nas vendas do destino Natal
Não há muito o que falar sobre a pífia participação do Rio Grande do Norte no Festival do Turismo de Gramado, que termina hoje na Serra Gaúcha. Poucos diretores estão presentes. Talvez só Decca Bolonha e Ana Maria Costa, da Potiguar Turismo. O resto da pequena delegação do RN é composta por gerentes comerciais da hotelaria.
Vale registrar, porém, o esforço de Santa Cruz (RN) em ter seu estande próprio, assim como a iniciativa da jornalista Cristina Lira em promover um encontro que foi bem concorrido e teve direito a palestra do secretário de Turismo de Natal, Fernando Bezerril, além de uma apresentação de Garibaldi (RS), cidade conhecida como “a capital do espumante”.
O problema não é estande escondido na Feira da Abav ou estande pequeno no Festival do Turismo de Gramado. Não é propriamente a localização ou o espaço. Tais fatos estão acoplados a uma série de desleixos do poder público com a principal alavanca de desenvolvimento do RN, que sem dúvida é o turismo.
Se o futuro governo não “olhar” para o turismo potiguar, o destino corre sério risco. O fato preocupa – e muito – dois dos maiores vendedores de Natal: Valter Patriani,da CVC; e Cleiton Armelin, da Flytour, que voltaram a reclamar da inércia do Rio Grande do Norte no setor de turismo..
E por falar em Patriani, ele é nosso entrevistado no bate-papo que será publicado na próxima sexta-feira na coluna de turismo na versão impressa da TRIBUNA DO NORTE. Leitura imperdível para quem atua no setor e está preocupado com o atual momento e a nítida tendência de declínio do turismo potiguar.