4 de maio de 2024
Turismo

Se jogue! Você está em Cabo Verde

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Há uma certa curiosidade – ou desconfiança – embutida nos anseios quando o destino é o Arquipélago de Cabo Verde, um dos menores países da África, totalmente oceânico e cujo vizinho mais próximo é Senegal. Afinal, vale a pena se hospedar nos mega resorts da Ilha do Sal? Não seria um replay de Cancun? Ou mesmo de Porto de Galinhas?

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O mais indicado para o turista brasileiro (no caso, os que moram no Nordeste) seria programar uma viagem à Europa (Lisboa, Paris, Roma ou Milão) pela Cabo Verde Airlines, com saídas de Salvador, Recife e Fortaleza, e usufruir do stop over de até sete dias em Cabo Verde?

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Outra pergunta que paira em meio às ambições turísticas: das dez ilhas do arquipélago só vale a pena conhecer a mais moderninha, a Ilha do Sal? E a cultura local, onde fica? Perguntas sempre difíceis para respostas que se respaldam na individualidade. Mas vamos lá.

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Numa rápida visita ao país que até 1975 estava sob o domínio de Portugal – e ainda mantém certos hábitos e costumes bem arraigados -, a constatação é tão simples como o próprio arquipélago: o esplendor e a descoberta vão muito além dos requintados resorts e do mar de tons quase caribenhos com areia branquinha da Ilha do Sal. Há uma cultura latente querendo se manifestar. Mostrar seus dotes, simplesmente.

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E se do outro lado houver um visitante no melhor estilo desbravador… Aí rolou! Entregue-se aos hábitos locais. Claro que vai ter banho de mar, mordomia e culto à gastronomia. Mas, concomitante a esses prazeres do Turismo, vale a pena uma imersão histórico-cultural. Traz aprendizado e enverniza a alma.