Turismo é terceira maior receita do Panamá, que ainda tem forte influência dos EUA
CIDADE DO PANAMÁ – A principal atividade do Panamá é o comércio, seguido do Canal do Panamá, que tem ampla receita (US$ 8 milhões por dia), porém grande parte da verba comprometida com novas obras e uma folha salarial de mais de dez mil colaboradores. Em terceiro lugar, aí sim, vem o turismo.
São 18 mil leitos em todo o país, dos quais 14 mil na capital panamenha. Bocas del Toro, no Caribe, e Playa Blanca, no Oceano Pacífico, são as principais regiões praianas, com ampla oferta de resorts. Outra pérola turística do Panamá é San Blas, reserva indígena de mar cristalino, a 260 km da capital. A hospedagem por lá é em simples cabanas e chega-se através de carros 4×4 e barco.
Com 10 províncias (estados) e cinco comarcas indígenas, o Panamá ainda tem o beisebol como principal esporte. Em segundo vem o basquetebol. Em terceiro, o boxe. Depois de tantas influências norte-americanas, só depois, em quarto lugar, vem o futebol. Equatorianos e colombianos, porém, que vêm muito ao Panamá para comprar, devido à vantagem cambial, já têm o futebol como esporte predileto.
E por falar em influência dos EUA, um dos passeios turísticos na Cidade do Panamá leva ao bairro norte-americano da época em que o Canal era administrado por eles (esteve sob domínio até o último dia de 1999). Foram preservados teatro, escolas e bares. Os outros prédios servem atualmente a órgãos do governo. Tudo muito bem mantido. Panamá e EUA continuam grandes parceiros comerciais e políticos.
Já o espaço que servia ao exército norte-americano virou festa. Hoje reúne bares, pubs e boates. Fica bem perto do Canal que há 15 anos, devidamente devolvido, faz o país crescer. A iniciativa privada dos EUA, porém, ainda tem muitos negócios do Panamá. O elo continua forte. A moeda é o dólar, embora a referência comercial seja o balboa.