27 de abril de 2024
Imprensa Nacional

Nem tudo são flores na Jornada das Águas

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Do Painel na Folha 

O presidente Jair Bolsonaro  inaugurou ontem o Ramal do Agreste na cidade de Sertânia, em Pernambuco.

No entanto, o Ramal do Agreste não começará a cumprir a sua função de levar água às casas de mais de 2 milhões de pessoas em 68 cidades da região com mais escassez hídrica do estado após a inauguração feita por Bolsonaro.

 Para entrar em funcionamento, o Ramal depende da conclusão das obras da Adutora do Agreste, que, de acordo com a gestão Paulo Câmara (PSB-PE), só não foram finalizadas ainda porque o próprio presidente da República vetou, em abril, o envio de R$ 161 milhões previstos para isso.

Enquanto a conexão com o complexo da adutora não for concluída, o ramal inaugurado não cumprirá seu papel.

“Em todo o ano de 2021, nenhum único centavo foi repassado ao Governo de Pernambuco para o andamento das adutoras”, diz a administração estadual, em nota.

O Ministério do Desenvolvimento Regional, de Rogério Marinho, criticou a sequência de execução dos trechos da Adutora do Agreste escolhida pelo governo pernambucano.

Segundo a pasta, em nota, a administração estadual começou a obra física “do fim para o início”, priorizando outros trechos que não o Ipojuca-Mimoso.

“Caso o governo do estado tivesse executado prioritariamente este trecho, com a conclusão do Ramal do Agreste, a água do Projeto São Francisco chegaria aos municípios contemplados nesta etapa da Adutora”, diz a pasta.

Em sua nota, a pasta não comentou o veto de Bolsonaro aos repasses em abril.

O ministério também acusa o governo estadual de omitir em suas divulgações que “90% dos recursos da Adutora do Agreste são repassados pelo governo federal.”

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