27 de abril de 2024
Polícia

Nova operação da PF mostra que caso das jóias da Arábia Saudita ainda não acabou

A Polícia Federal (PF) faz buscas nesta sexta-feira, 12, na casa do capitão de corveta da reserva Marcelo da Silva Vieira, que era chefe do setor de documentação histórica da presidência, no Rio de Janeiro.

Ele era responsável por classificar os presentes recebidos pelo presidente, indicando se deveriam ficar com ele ou entrar para o acervo da União. Vieira foi demitido em janeiro deste ano, com a troca de governo.

Os policiais buscam documentos na investigação sobre o caso das joias.

Ele prestou depoimento há um mês e implicou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de liberar os presentes.

Vieira narrou à PF que participou de uma ligação com Bolsonaro e o então ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, em dezembro do ano passado, sobre a liberação das joias.

O capitão afirmou ter se negado a assinar um documento para a Receita Federal entregar o conjunto de colar, brincos, relógio e anel avaliado em R$ 16,5 milhões.

A versão é que Mauro Cid pediu que ele fizesse um ofício para a alfândega do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, enviar os presentes ao acervo da presidência.

O capitão afirma ter explicado que não poderia fazê-lo porque a notificação estaria além de suas funções. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, então, teria pedido que ele explicasse ao ex-presidente ‘por que não poderia assinar’. Bolsonaro teria respondido apenas um ‘ok, obrigado’.

Fonte: Estado de São Paulo 

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