27 de abril de 2024
Imprensa Nacional

Orçamento de Rogério Marinho do MDR será de R$ 4, 5 bilhões a mais

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Do Estadão 

O Ministério da Defesa lidera o ranking dos ministérios contemplados com a maior parcela de investimentos no relatório do Orçamento de 2021, mas os ministros mais “queridinhos” e próximos ao presidente Jair Bolsonaro também foram beneficiados pela caneta do relator Márcio Bittar (MDB-AC).

Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo), Damares Alves (Mulher Família e Direitos Humanos) e André Mendonça (Justiça) conseguiram aumentar os recursos destinados para investimento em 2021.

Os ministérios da Defesa, Desenvolvimento Regional e Infraestrutura abocanharam juntos R$ 22,1 bilhões em recursos para investimentos, mais da metade de R$ 37,64 bilhões que o relator destinou no seu parecer, previsto para ser votado nesta semana, mas que encontra resistências por conta da pressão por mais emendas e cobrança por recursos para a área de saúde em meio ao agravamento da pandemia.

Rogério Marinho, apontado como principal articulador da busca de apoio político do presidente no Nordeste  para a eleição de 2022, recebeu um incremento de R$ 4,5 bilhões no Orçamento de investimentos em relação ao projeto de lei preparado pela equipe do ministro da EconomiaPaulo Guedes, enviado em agosto do ano passado.

A dotação do Ministério de Desenvolvimento Regional subiu de R$ 2,36 bilhões para R$ 6,85 bilhões, puxada por uma bem-sucedida movimentação política do ministro, um político experiente do Rio Grande Norte, para receber emendas dos parlamentares para obras. Ao lado de Bolsonaro, ele vem fazendo inaugurações desde o ano passado.

Marinho ficou com o terceiro maior montante de investimento, atrás da Defesa (R$ 8,3 bilhões) e da Infraestrutura (R$ 6,89 bilhões) do ministro Tarcísio. Um dos ministros mais elogiados por Bolsonaro e filhos nas redes sociais pelas “entregas” de obras, sobretudo, de rodovias, Tarcísio garantiu um aumento de R$ 531,3 milhões de investimento em 2021, valor considerado positivo para um orçamento que já foi alto no projeto de lei.

Chama a atenção nos dados o aumento de R$ 107 milhões para R$ 1,95 bilhão para transferências diretas de recursos para Estados e municípios sem que haja a definição dos projetos.

É dinheiro na veia de caixas estaduais e municipais proporcionado graças à aprovação em 2019 de uma emenda constitucional. Ao invés de mandar dinheiro via convênio, o parlamentar pode destinar recursos das suas emendas individuais direto para o cofre municipal.

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