26 de abril de 2024
Coronavírus

UM TEMPO PARA RENASCER

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Se uma incomodava muita gente, avalie bilhões, quintiliões e tantas unidades de grandeza mais que se possa imaginar.

Parecidíssimas, histórias e trajetórias.

E propósitos.

Aventuras que começaram iguais.  Em lugares tão distantes um do outro que não dá pra acreditar que o objetivo comum, foi todo muito bem planejado.

Primeiro, é lançada a teoria.

A anunciação.

Repetida até dizer basta e a profetiza criar fama de superchata.

Depois, o venha ver.

Invisível.

Na prática, goela e pulmões abaixo, a terrível realidade em tabelas e gráficos que não acabam mais.

Gênesis nos aconchegos dos lares, em volta de iguarias tantas vezes preparadas.

Em  conversas familiares.

Em convescotes de fim de verão.

Em Gamla Stan. Em Qingshan.

Entre um smörgåsbord e um règanmiàn com flor de lótus. Sem coca nem pode ser.

Natural, da horta, do quintal.

Vontade de mudar o mundo. As mentes. Costumes.

E os donos do mundo.

Tempo chegado de soar as trombetas, alardear nos microfones, gritar em sirenes de ambulância, repetir nas manchetes de jornal. Em todas as línguas.

Deste jeito, como está,  não tem jeito, ninguém dará.

O começo difícil.

O primeiro espirro.

A primeira gazeta de sexta-feira.

Coisas dos pequenos, não merecem  trela.

Deixe que pensem.

Que falem.

De repente, climão  de terceira guerra mundial.

Pânico em Nova Iorque.

Paris ardendo em febre.

Cenas de cinema e drama em todas as TVs.

A arauta, retirada do palco, recolhida em isolamento social, como se resfriada estivesse, acompanha pelos noticiários, novos personagens e autoridades, tentando entender e explicar o que ela havia repetido tantas vezes. De maneira tão simples.

Adolescente. E clara.

Os mercadores passam a usar máscaras.

E aparelhos de surdez.

Esquecem comércio e guerras.

Gastam rios de dinheiro na impossível tarefa de conter avalanches, terremotos, tsunamis e pororocas.

Agora, Li-Hua, Giulia,  Anette, Mary Jo, Inês. Estão mortas.

É tempo de lembrar.

Das coisas simples.

Da natureza.

Perto de casa.

Dentro de nós.

É tempo de renascer a fé.

Depois da quaresma; páscoa, ressurreição e advento.

Um novo mundo.

Um novo mundo, novo normal.

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