ABZ Tribuna do Norte lança #ABZMELHORPRAVC como selo de qualidade do jornalismo ON
POR AUGUSTO BEZERRIL
@augustobezerril
Desde o surgimento da Covid-19 decidimos que que ABZ Tribuna do Norte sairia somente em formato digital. Mesmo sendo essencialmente apaixonado por jornalismo impresso como suporte, percebi o impacto econômico, social e humanitário da pandemia. Mesmo sabendo que o Brasil é auto-suficiente em celulose, um jornal com menos páginas seria vital para todos. Poderíamos replicar em meio digital o desenho de uma página nascida para ser impressa. Fazer em formato digital uma expressão tem o touch como essência e todos sentido de ser suporte físico não me pareceu uma boa. Especialmente se pensarmos nos postos de trabalho de profissionais da indústria gráfica. Imagine você ter de colocar uma TV numa parede onde existe um quadro lindo? Não funciona colocar o quadro como papel de parede da TV, nem muito menos deixar a TV interferir na fruição do quadro. Dizer “um até logo” ao impresso foi uma decisão de forte impacto para mim quanto jornalista. Mas hoje – ao observar países como Portugal e Reino Unido reverem flexibilização e pensar em lockdown – fico feliz em poder ter contribuído pela segurança de todos que trabalham na cadeia do impresso, desde o profissional da gráfica até o gazeteiro. Sem querer acertei na digitalização das semanas de moda e no chamado varejoN – termo utilizado por Nizan Guanaes. Então comunico, que em razão da pandemia – resolvi que ABZ Tribuna do Norte só voltará em edição impressa quando todos os parâmetros de segurança estejam equacionados. Ou a relevância editorial torne inevitável o retorno ao desenho gráfico de uma pagina. “Uma empresa é como jornal, precisa de um de um editor chefe“, disse Guanaes em seminário virtual sobre o varejo, promovido pela grife Reserva. Posso dizer que, cada um de nós, somos editores do passado, presente e futuro. E, para além de desejos individuais, pensemos em nós quanto sociedade.
JORNALISMON!
O respaldo para decisão entre o mundo o touch e virtual reside em muito estudo e simulações sobre os hábitos de consumo no pós “on” e na experiência de ter feito a primeira cobertura on line das semanas de moda, em 2001, para Tribuna do Norte e, em seguida, assumir o primeiro canal da moda com atualização diária fora o eixo Rio/SP na Globo.com. Uma tremenda ousadia, mas como sucedida, consta como sucesso. Minha aposta arriscada, no início do século, seguiu um planejamento estratégico de posicionamento de conteúdo. Eu me dei conta do feito ao postar uma foto de Tinesa Emerenciano – hoje uma das influencers mais respeitadas do Brasil -vestindo uma regata com aplicação de renda renascença. Eu fotografei numa sexta, no sábado seguinte Cyndra Potiguar me ligou dizendo que rolou “sold out“. E ela já cuidava da reposição de peças para então TC Collection. Traduzindo: Tinesa era lindamente it girl e hoje é conhecida como blogueira. O que não mudou? A influência e a verdade. Sem falar do propósito da editoria de perceber na aplicação da renda sobre a malha era tudo que a fashionista queria. Também simbolizava um retrato do que muito se fala em, hoje, como “economia circular”. Com isso, eu me vi indo para Pesqueira e Porção, onde participei do link entre as artesãs pernambucanas e grifes cariocas. Os especialistas em varejo dizem que, quem quiser sobreviver, deve ouvir o balcão. Em português claro significa atender ao que chamamos de entrega.
VERDADE
Seja qual for o suporte, ABZ Tribuna do Norte Augusto Bezerril tem o propósito de fazer o melhor do jornalismo pra VC.. Inspirada no lema da Tribuna “o melhor jornal para o melhor leitor”, lançamos a hastag #ABZMELHOPRAVC. O nosso propósito é de quando nosso projeto de edição impressa chegar âs mãos do melhor leitor, todos saibam que desde sempre somos norteados por experiências human to human. Gente da gente pra gente.
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Na foto que ilustra o post, reprodução da capa do álbum Listen Whithout Prejudice, do qual saiu Freedom 90. O hino de liberdade composto por George Michael veio envolto por ousadia. Então sex simbol, GM decidiu não colocar imagem dele próprio na divulgação e capa do novo álbum. Outra heresia foi, em tempos de MTV (quem lembra da influência do canal?), o cantor lançou um clipe no qual supermodels cantam a música. O videoclipe termina sem um único frame George Michael. A força de Freedom 90, por ironia, está em tudo ser verdadeiramente George Michael. E quem amou comprar o CD, agora podem ouvir em vinil. Sim, a vitrola voltou tão cool quanto George Michael.
CHANGE YOUR MIND
