28 de abril de 2024
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Cores, tendências e o poder viral e influenciador da síndrome da cafonice mental

POR AUGUSTO BEZERRIL

@augustobezerril

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Outubro chegou rosa. O caçadores de tendência e influencers pintam um quadro otimista, colorido e maximalista para os tempos atuais. Ironicamente, outubro começa para mim com os festejos e reflexões de São Francisco de Assis, padroeiro de Pedro Velho, onde nasci, e da paróquia onde fiz minha primeira eucaristia com o franciscano Frei Damião – peregrino considerado Santo no Nordeste. Já escrevi o que foi  pra mim fazer minha confissão individual. E o que foi o dia naquela Pedro Velho, abençoada pela águas do Rio Piquiri e Curimatau e considerada patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Norte. Eu poderia ter nascido na Islândia, mas o Cosmo resolveu reunir meus ascendentes cristão judeus vindo da Espanha e Portugal para o litoral Agreste do Rio Grande do Norte. Os resquícios da Mata Atlântica e o fértil solo faz do cidadão lá nascido ter fortes propensões ecológicas. Talvez explique também o fato de São Francisco –  que deixou a vida de nobre para ser uma ser um simples e um defensor da natureza, Sabemos que não é bem simples entender o ser humano em tempos de fumaças sobre o Pantanal e Amazônia e o mundo pandêmico se debate sobre finitude e escassez. Os escritórios de tendências falam em “opulência” e, paradoxalmente, “equidade!. Eu tenho aflição ao conflito “brega e chique“, mas o instante impõe um certo espanto frente ao que pode ser chamar “cafonice mental“. Embora seja gritante, o cafona não acha que o tom alto. Seja lá qual for o tom: seja o tom da voz ou algo que não seja Tom Jobim.

 

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