Geova Rodrigues, potiguar radicado na América, explica sobre o caos em Nova York
POR AUGUSTO BEZERRIL
@augustobezerril
Geová Rodrigues, estilista potiguar radicado em Nova York conta sobre os dias de Covid-19 nos Estados Unidos. Rodrigues está há 3 semanas no North Carolina. “Eu não sei quando volto para casa”, diz. Ele tem acompanhado notícias de amigos brasileiros e novaiorquinos à distância. “Nova York está uma cidade fantasma“, exclama. Há, contudo, desobediência, segundo o estilista. “Alguns bairros, como East Village, tem gente fazendo esporte e atividade recreativas. E até uso de drogas“, revela.
PERSONAGEM DA HISTÓRIA
Rodrigues viu o 11 de setembro e confessa: “A situação é 10 vezes pior”. Apesar do caos e comoção, as pessoas conseguiam se locomover, encontrar amigos, ter uma relação de solidariedade mais aproximada. Hoje tais comportamentos, completa Rodrigues, são impossíveis devido às medidas de contenção. “É uma situação de impotência estranha. Mas acredito que não é só em Nova York, é no mundo. É hora de pensar no próximo“, pondera.
CORAÇÃO POTIGUAR
Geová tem mantido contato com amigos e familiares no Brasil. “Todo mundo está numa linha. Eu estou pensando neles, eles pensam mim. O mundo está no mesmo barco“, diz. Rodrigues, ao revelar ter grande preocupação com o impacto em grupos mais vulneráveis e populações menos assistidas. Dos Estados Estados Unidos, Geová diz “Stay home”. Fique #emcasa. “A pandemia me fez lembrar minha mãe dizer “já pra dentro (de casa)”, revela Rodrigues ao resgatar lembrança afetiva dos tempos de criança no município de Barcelona, Rio Grande do Norte.
Na foto, Geova mostra bandeira dos Estados Unidos, costurada durante a quarentena .
Foto Divulgação
