11 de maio de 2024
Turismo

A cidade, seu povo, seus 417 anos

Natal reluz, abençoada
Natal reluz, abençoada

Especial e espacial. Ardente e verdejante. Sinuosa e sensual.

Danadinha essa jovem véinha que hoje emplaca 417 anos.

Matreira, às vezes enigmática, é uma queridona que se insinua mirabolante.

Sequiosa de desejos, pede carinho. E acaricia. No embalo onírico do amor.

Ela se veste bem. Maquiagem leve. O charme, porém, é d’alma. Química dos Deuses.

Sua fortaleza não está nos três reis. Mas em quase um milhão de súditos. Que amam e vivem. Convivem.

Mar, dunas, parques… Seus adereços geográficos dão samba. Acervo rítmico.

A comissão de frente induz. Conduz. Seduz. E o passista evolui, serelepe. Às vezes inocente, até.

Mas a alegoria principal, que desfila imponente na passarela existencial, é seu povo.

Mestre Cascudo já reverenciou esse néctar humano. Pura essência do ser e estar.

Eu apenas relembro e tento, num eco solitário, espalhar para o mundo que mais bela do que Natal… só o seu povo!

Aqui as pessoas sorriem. E fazem sorrir. Hospitalidade inerente. Pertinente. Condizente. Envolvente.

Frase de efeito? Não encontrei. Serei breve. Simples. Direto. Ô povo danado de bom!!!…

Parabéns, potiguares. Vocês fazem (e são) a minha Natal.