A cidade, seu povo, seus 417 anos
Especial e espacial. Ardente e verdejante. Sinuosa e sensual.
Danadinha essa jovem véinha que hoje emplaca 417 anos.
Matreira, às vezes enigmática, é uma queridona que se insinua mirabolante.
Sequiosa de desejos, pede carinho. E acaricia. No embalo onírico do amor.
Ela se veste bem. Maquiagem leve. O charme, porém, é d’alma. Química dos Deuses.
Sua fortaleza não está nos três reis. Mas em quase um milhão de súditos. Que amam e vivem. Convivem.
Mar, dunas, parques… Seus adereços geográficos dão samba. Acervo rítmico.
A comissão de frente induz. Conduz. Seduz. E o passista evolui, serelepe. Às vezes inocente, até.
Mas a alegoria principal, que desfila imponente na passarela existencial, é seu povo.
Mestre Cascudo já reverenciou esse néctar humano. Pura essência do ser e estar.
Eu apenas relembro e tento, num eco solitário, espalhar para o mundo que mais bela do que Natal… só o seu povo!
Aqui as pessoas sorriem. E fazem sorrir. Hospitalidade inerente. Pertinente. Condizente. Envolvente.
Frase de efeito? Não encontrei. Serei breve. Simples. Direto. Ô povo danado de bom!!!…
Parabéns, potiguares. Vocês fazem (e são) a minha Natal.