Bate-papo de amanhã na coluna de turismo da TN é com o hoteleiro Ademar Miranda

O bate-papo de amanhã (sexta-feira) em nossa coluna impressa sobre turismo, no jornal TRIBUNA DO NORTE, é com Ademar Miranda, diretor do hotel Atol das Rocas, em Ponta Negra, e que na década passada foi voz ativa no turismo potiguar, chegando inclusive a pleitear uma cadeira de vereador com o apoio do empresariado de turismo.
Como ele – assim como muitos entrevistados – responde com riqueza de detalhes, o bate-papo fica bem consistente e oportuno, porém longo. E como não temos espaço na coluna para publicar uma longa entrevista, seguem alguns trechos neste post. Amanhã, veja a entrevista completa de Ademar Miranda na TRIBUNA DO NORTE. Combinado?
“Na organização de competência pública, Natal não tem segurança, iluminação, limpeza, manutenção e organização dos corredores do turismo, muito menos políticas de atracão em novos investimentos privados. O resultado disso tudo começa a se refletir na economia da cidade e do Estado. Hoje os shoppings e comércio em geral estão ofertando descontos nunca vistos para buscar sobrevivência financeira”.
“Esse setor de Turismo, que todos pronunciam o velho jargão de ser o responsável por alavancar mais de 50 setores da economia, quando em retrocesso também reflete nessa economia. Além da reclamação e da decepção, tanto do turista de primeira visita como de quem retorna, que são unânimes”.
“O destino turístico Natal completou 30 anos e, apesar da falta de manutenção na divulgação, ainda tem um apelo muito forte, tanto na esfera nacional como internacional. Isso nos traz uma parcela de turistas que beneficia alguns hotéis. Para atraí-los é necessário ofertarmos descontos atrativos que consomem grande parte de nosso faturamento, comprometendo nossos lucros. Essa prática é mais difícil ou até impossível para equipamentos de maior porte, que têm custos bastante elevados”.
“Apesar de um pequeno número de hotéis ter ocupação razoável, temos que observar que nosso destino turístico é um dos maiores do país tanto em número de leitos como em equipamentos, e que a grande maioria não consegue sequer manter a máquina em funcionamento. Estamos assistindo ao sucateamento de grande parte desses equipamentos, fato que poderá levá-los até ao fechamento e paralisação de atividades. Ainda há tempo para o governo estadual e para as próximas gestões municipais reverterem esse quadro de começo do fim. Ou será o fim do fim?”