27 de abril de 2024
Turismo

Balanço final da Destination Brazil. O que deu certo? Onde houve erros?

A Destination Brazil Travel Mart foi bem avaliada pelos participantes. O formato é pequeno, mas agradou. Os pontos positivos suplantaram algumas deficiências naturais, fruto do improviso de um destino consolidado do Nordeste, mas que precisa urgentemente de um centro de convenções. Abaixo, veja o que deu certo e o que pode melhorar.

Pontos positivos:

Os transfers, não só a partir do aeroporto do Recife para Porto de Galinhas, como dentro do balneário. Apesar da hotelaria dispersa, com ruas de acesso estreitas, os ônibus foram pontuais e funcionaram em diversos horários. A ação reuniu as três principais empresas de receptivo que atuam em Pernambuco: Luck, Martur e Pontual.

A hospitalidade e o comprometimento do povo pernambucano. Das recepcionistas aos organizadores, não faltaram profissionalismo e vontade de bem receber,

A culinária e a cultura. Pernambuco sempre aproveita os eventos que sedia (e os mais representativos fora do Estado) para oferecer o melhor de sua gastronomia e fazer uma mostra cultural e folclórica de seus principais atrativos.

Pontos negativos:

O pouco tempo que os organizadores tiveram para divulgar e trabalhar o evento. Foram apenas três meses para “reinventar” o modelo ultrapassado da antiga da BNTM. Mas conseguiram.

A falta de integração do espaço das rodadas de negócio, tema já abordado (ver link). Alguns buyers tiveram dificuldade em entender que havia dois salões, em diferentes locais. O fato levou a pequenos atrasos nos agendamentos.

O investimento institucional dos Estados do Nordeste num salão quase sempre vazio não compensa. Sete Estados (Maranhão e Sergipe não participaram) pagaram entre R$ 20 mil e R$ 40 mil, cada, por um estande que pouco acrescentou á feira. Tais recursos poderiam ter uma finalidade mais efetiva e comercial.