Por uma nova Natal

Falta bem pouco (ufa!) para Natal voltar a ter comando. O tsunami da antiética e da incompetência vai passar. Durou quatro anos. Gerou catástrofes e deixa ruínas. Mas a cidade será reconstruída. A própria História dá exemplos exitosos de reerguimentos urbanos.
Voltar a lembrar de lixos e buracos, ou de desvios de verbas e inércia governamental, é bater numa tecla que precisa ser deletada. Que a Justiça cuide disso. O momento é de vislumbrar, acreditar, independente de qualquer matiz político-partidário.
Queremos ações. Teremos até mesmo alguma paciência para a ampla execução delas, já que imaginamos o desastroso quadro que o novo prefeito encontrará. Finanças, zero. Realizações, zero. Nota zero em todas as matérias, como Turismo, Saúde, Educação… E em outras pastas intangíveis, como Moral e Dignidade.
Mas esse discurso do fracasso acaba aqui.  É um mero alerta para a nova Prefeitura de Natal, que vai precisar agir rápido, com discernimento e praticidade. Não poderá se nutrir de amarrotadas correlações com o passado. Seria até covardia perpetuar tal mantra. Pior do que Natal sofreu nos últimos quatro anos, impossível.
Ou seja: é daqui para a frente. A prefeitura que sai pela porta dos fundos, execrada pela população, não merece ser lembrada nos novos tempos. Nem mesmo pelo que não fez. O passado, sobretudo o triste passado, se dilui nas cinzas do tempo e da razão.
Há soluções para Natal, sim. E nosso blog continuará de plantão, analisando, criticando ou destacando ações públicas ou privadas que impulsionem ou comprometam esse fantástico destino turístico. Torço (e principalmente acredito) pelos que estão de volta ao poder. Mas serei sempre vigilante. Jornalista.
Enfim, vamos olhar para a frente. Mirar o horizonte. De idéias, de melhorias, de ações, de verdades. Sobretudo de ética. Natal precisa disso. E terá.