Vale do Colchagua é a bola vinícola da vez no Chile

SANTIAGO – Quem já visitou a vinícola Concha y Toro, a uma hora de Santiago, o grande pulo agora é o Vale do Colchagua (foto), maior produtor de vinhos do Chile, a cerca de 200 quilômetros da capital chilena. É lá que fica, entre tantas outras (27 ao todo), a vinícola Viu Manent, cujos rótulos são bastante vendidos no Brasil. É um dos orgulhos do Chile.

É interessante saber que os produtores do Vale do Colchagua, interessados em obter vinhos da mais alta qualidade, vêm utilizando sofisticadas técnicas de manuseio dos vinhedos, incluindo o mapeamento por satélite, o plantio em encostas e o uso de clones.

Muitas vinícolas, porém, ainda produzem “vinhos de garagem”, de pequena produção, onde a uva Carmenere é ainda mais exuberante. A “capital” do Colchagua é Santa Cruz. Chega-se lá de carro, de ônibus ou de trem, via San Fernando (lá pega-se um microônibus a Santa Cruz).

Não há muito o que ver em Santa Cruz, que se orgulha de um Museu do Vinho, de um teleférico e de um hotel-cassino. Mas ao redor há vinícolas cujos produtos são muito elogiados e consumidos mundo afora.

Detalhe interessante, para surpresa nossa e certamente já do conhecimento do “professor-blogueiro” Elmano Marques, é que a uva Malbec, orgulho de Maradona e Messi, também é cultivada com muito sucesso no Vale do Colchagua. Ganha prêmios internacionais e adeptos, como este neófito e mero apreciador das incursoes vinícolas.