Haverá um Yom Kippur para Lula?
A introdução de uma ampla reportagem, publicada hoje no mais importante jornal de Israel, dá bem a medida das dificuldades do presidente Lula em pedir (ou conceder) o perdão aos judeus:
“Todos sabiam que era apenas uma questão de tempo.
Todos sabiam que, dado o passado pró-Palestina do presidente brasileiro de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, os assessores anti-Israel que o cercavam (incluindo sua esposa e principal conselheiro Celso Amorim), suas ambições de liderar o sul global e seus laços ao Irã, era apenas uma questão de tempo até que ele dissesse algo ultrajante sobre a atual guerra em Gaza.
Afinal, este é um homem que vestiu um keffiyeh e depositou uma coroa de flores no túmulo de Yasser Arafat em 2010, em Ramallah, enquanto se recusava a visitar o túmulo de Theodor Herzl em Jerusalém durante a mesma viagem.
É também o mesmo homem que chamou de volta o embaixador do Brasil em Israel em 2014 durante a Operação Margem Protetora, levando o então porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Yigal Palmor, a ironizar de forma memorável que o Brasil era “um gigante econômico e cultural”, mas um “anão diplomático”.
Fonte:
“Mais de 80% dos brasileiros discordam do comentário anti-Israel de Lula”, por Herb Keinon, para o The Jerusalem Post