Veja o que a imprensa internacional achou da Copa no Brasil

Os jornalistas estrangeiros que participaram da Copa do Mundo avaliaram positivamente a realização do evento no Brasil. Cerca de 60% disseram que a imagem do país melhorou com o evento e 96,5% recomendariam uma viagem aos destinos brasileiros.

Os itens relacionados à infraestrutura e aos serviços tiveram aprovação superior a 80%, segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Os serviços lideraram as avaliações positivas da imprensa internacional. Mais de 98% dos entrevistados aprovaram os atrativos turísticos, 96,2% consideraram ótimas as opções de diversão noturna e 93,2% a facilidade de obtenção do visto de entrada no país.

Os jornalistas consideraram bom e ótimo também o transporte privado (91,2%) e as informações prestadas aos turistas (90,4%), mas tiveram ressalvas ao atendimento e à falta de disponibilidade de material de divulgação em outro idioma (ressalte-se que Natal foi muito bem neste item: folhetaria internacional).

Todos os itens da infraestrutura geral receberam avaliações positivas dos jornalistas estrangeiros. Os aeroportos foram considerados bons ou muito bons pela maioria (88%). A segurança pública teve 81,8% de aprovação. As rodovias foram bem avaliadas por 81,6% dos entrevistados e a limpeza pública por 80,4%.

Os profissionais de imprensa, a maioria residente na Argentina (24,8%), Colômbia (9,7%) e México (6,2%), avaliaram positivamente o atendimento de funcionários e voluntários durante os jogos. Se houvesse o item calor humano na pesquisa, Natal daria um banho.

Os jornalistas provaram ainda as FIfa Fan Fests (91%) e a infraestrutura dos estádios (88,7%). As restrições ficaram para os estacionamentos próximos das arenas (também não foi o caso de Natal) e para a cerimônia de abertura da Copa do Mundo.

São Paulo (58,3%), Rio de Janeiro (53,0%), Belo Horizonte (28,6%), Porto Alegre (22,3%) e Salvador (19,8%) foram as cidades-sede mais visitadas pelos jornalistas. A pesquisa foi realizada de 19 de junho a 2 de julho com 350 profissionais de imprensa.