2 de maio de 2024
ABZ LAB

ABZ Tribuna do Norte conecta com Dia do Meio Ambiente; LABVERDE desperta sobre Amazônia

Boca do Acre, AM 14/03/2015 - O Municipio de Boca do Acre no sul do Amazonas decretou estado de calamidade pública. Foram aproximadamente 20 mil pessoas atingidas e mais de 5 mil familias. O rio Purus ficou 12 metros acima do seu nível normal, e a cota dágua chegou a 20 metro e 30 centimetros. 8 bairros foram alagados entre eles o Praia do Gado, Antonio Jorge e Bairro Novo. Mesmo com as dificuldades, a vida cotidiana segue, demostrando a incrível capacidade de adaptação do amazonense ao ciclo das águas. A Defesa Civil do Amazonas começou ajuda humanitária. Períodos de secas e cheias (enchentes) extremas estão sendo mais frequentes na Amazônia e a população tem enfrentando situação de vulnerabilidade social e econômica a cada ciclo natural. (Foto Alberto César Araujo/Amazônia Real)
Boca do Acre, AM 14/03/2015 – O Municipio de Boca do Acre no sul do Amazonas decretou estado de calamidade pública. Foram aproximadamente 20 mil pessoas atingidas e mais de 5 mil familias. O rio Purus ficou 12 metros acima do seu nível normal, e a cota dágua chegou a 20 metro e 30 centimetros. 8 bairros foram alagados entre eles o Praia do Gado, Antonio Jorge e Bairro Novo. Mesmo com as dificuldades, a vida cotidiana segue, demostrando a incrível capacidade de adaptação do amazonense ao ciclo das águas. A Defesa Civil do Amazonas começou ajuda humanitária. Períodos de secas e cheias (enchentes) extremas estão sendo mais frequentes na Amazônia e a população tem enfrentando situação de vulnerabilidade social e econômica a cada ciclo natural. (Foto Alberto César Araujo/Amazônia Real)

POR AUGUSTO BEZERRIL

@augustobezerril

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ABZ LAB conecta-se nas ações em torno do Dia do Meio Ambiente.  Com o tema O Amanhã é Agora, a segunda edição do Festival LABVERDE une arte, natureza, ciência e saberes ancestrais produzidos na (e a partir da) Amazônia. Totalmente online e gratuita, a programação celebra, desde de 02 de junho,  o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho) com shows, dança, mostras de arte e fotografia, performances e palestras, transmitidos pelo Youtube do Festival (https://bit.ly/3yvs97C). Uma fina linha entre passado e futuro conecta os trabalhos artísticos selecionados para integrar o Festival. Colagens para retratar o genocídio indígena diante de doenças e epidemias. Um vídeo em homenagem à árvore mais antiga da Amazônia e seu lento processo de extinção. Uma dança ao ar livre, para refletir sobre a destruição. Um ensaio fotográfico que convida a pensar sobre novas possibilidades para a Amazônia. Desenhos mostram o que uma espécie de formiga tem a ensinar sobre a interdependência homem-floresta.

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POR DENTRO 

A programação conta com nomes como o músico e produtor musical Nelson D (AM), a multiartista Aura (PE), o artista antropófago Denilson Baniwa (AM), a artista visual Moara Tupinambá (PA), a cantora e compositora Anne Jezini (AM), a fotógrafa da Amazônia Negra Marcela Bonfim (SP), a cantora e primeira jornalista indigena formada no Estado do Amazonas Djuena Tikuna (AM) e o escritor e professor indígena Daniel Munduruku (PA).  A curadoria é assinada pela curadora de arte, especialista em políticas culturais e idealizadora do festival Lilian Fraiji e pela mestre em Biologia e PHD em Ecologia Rita Mesquita. De acordo com a dupla, a proposta do evento é fazer um passeio entre a memória, o presente, o que se pode prever para um futuro próximo, e o que se deseja ver e ter no horizonte longínquo da floresta. “A situação de pandemia, a disputa de terra, a opressão dos povos indígenas e as queimadas que castigam a natureza e afetam o país econômica e politicamente, tornam ainda mais urgente a tarefa de imaginar o futuro e propor caminhos para as diversidades humana e não humana da Amazônia.”, avalia Lilian.

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SIGA 

O Festival conta com o apoio do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e tem o patrocínio da Serrapilheira, instituto voltado para a produção de conhecimento e divulgação da ciência no Brasil, e do pro-helvetia Suíça. O projeto Iara foi contemplado pelo Programa Pontes de fomento à cultura, uma parceria entre o Oi Futuro e o British Council para promover novas alternativas de incentivo às residências e festivais brasileiros e a produção artística do Reino Unido, no Brasil. A parceria também oportunizou a documentação de várias espécies antigas da Amazônia com o uso de sistema de varredura a laser, contribuindo também para produção e documentação científica no Brasil #abzconecta

Fotos Divulgação

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