Dois eventos nesta noite: lançamento da Flytour Viagens Natal e jantar oferecido à diretoria da MGM Resorts
Dois eventos importantes para o turismo potiguar nesta noite de quarta-feira (25).
Às 19h, a Flytour Viagens Natal se apresenta oficialmente aos agentes de viagem potiguares, em coquetel a partir das 19h, no Ocean Palace.
Às 20h, a governadora Rosalba Ciarlini oferece jantar no Abade aos diretores da MGM Resorts International, interessados em investir no Rio Grande do Norte.
Convidado, este jornalista vai se dividir entre os dois eventos na expectativa de que a Flytour Viagens também traga muitos turistas a Natal e que o MGM Resort Natal seja erguido na Via Costeira, o que abriria as portas de nossa bela avenida litorânea para novas construções.
Tombado pelo patrimônio natural nós já temos o Parque das Dunas. A Via Costeira precisa ser resguardada, claro, mas também gerar negócios. E o turismo é o maior distribuidor de rendas da indústria mundial, acreditem.
A hotelaria da cidade hoje enfrenta baixa ocupação constante, a própria Match já sinalizou que pode existir super oferta de leitos durante a copa em algumas cidades inclusive Natal, e ainda querem colocar mais hotéis na via costeira, quando ainda temos um elefante branco (hotel BRA), que ninguém sabe o que fazer com ele.
Alguns jornalistas e a elite natalense, em si, no caso a que tem dinheiro, não necessariamente cultura (essa é bem menor), parece tentar colocar as pessoas como palhaças. Primeiro: Natal é uma cidade, não é uma praia deserta. Tem problemas viários, de infraestrutura, etc., cresce e necessita de obras que, porventura, “agridam” o “meio ambiente”. Ou então vamos morar todos em cabanas e reverter a cidade em floresta. Claro que não sou contra IBAMA, etc., sou contra a hipocrisia e a fantasia de fanáticos “verdes” que dormem com ar-condicionado, usam geladeira e dirigem seus carrões. Parece brincadeira. Segundo: Natal não tem hotel sem oferta, Natal é um destino que passa por quatro anos sem manutenção. Há uma diferença aí. Sem falar em falta de divulgação, crise na Europa, etc. E ainda recebemos MUITOS TURISTAS, MILHÕES. Imagina com algumas mudanças básicas? Um hotel com uma bandeira da MGM, por si só, já traria turistas à Natal como muitos vão até Dubai mesmo sem ficar no seu mais famosos hotel ou sequer chegar perto de uma das suas ilhas artificiais. E se a via costeria é privativa? Quem é de Natal que cogita tomar banho naquele mar revolto? Que eu saiba todos vão ao forte, ponta negra, redinha. São os points. Até porque as melhores praias não estão tão longe: pirangi, pitangui, cotovelo, camurupim. No mais, aquela área ainda pode agregar vários hotéis e também equipamentos turísticos que tenham vista para o Morro do Careca. Aquela via é o diferencial para o turista que vem à Natal. Isso é um fato. Ou será que mais valem 300 metros de calçada com vista para o morro ou 300 metros de calçada como ganha pão de centenas de famílias, isso diretamente falando? Quem faz questão em tomar banho ali? Faz uma caminhada de Ponta Negra no sentido Mãe Luisa, pronto. Vamos deixar de querer voltar ao tempo das cavernas. Imagina um hotel desses MGM numa praia deserta, como se cogita, com um parque da grife MGM estilo Flórida? O que será do Ceará com o seu beach park? Não é querer desmerecer o lindo estado vizinho, mas o parque é seu carro chefe. A esmagadora maioria dos turistas ficam entre Fortaleza e o beach park. Os outros vão a Jeri ou Canoa. Seu litoral é de difícil acesso comparando-se com o nosso. E olha que Natal ganha em leitos, está alí colada, em número de turistas. Imagina a somatória de praias, buggy e atrações de lazer e culturais (não temos nehum equipamento desses)? O hotel BRA “está” um elefante branco por causa da justiça, senão seria mais um sucesso da via costeira (embora os empresários ali chorem tanto e mesmo assim ironicamente cobram preços nas alturas). Parece que alguns não acordaram para a nossa vocação, para a geração de emprego e renda onde mais um hotel faz uma diferença muito grande e há uma cadeia de serviços que envolve a TODOS. Até os jornalistas e “intelectuais” que são contra o turismo em Natal, o desenvolvimento. Claro, para eles é mais fácil dar um pulo em Cancun e deixar Natal como uma sombra de Recife, pela manhã, e de Fortaleza à tarde. Acorda hipocrisia. Natal é do mundo, não é de ninguém.