7 de maio de 2024
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Confira a carta enviada por George Olímpio

Carta enviada pelo advogado George Olímpio:

Acerca das matérias veiculadas sobre o “Acordo de Delação Premiada”

entre o Sr. Alcides Barbosa e o Ministério Público do Rio Grande do Norte, me posiciono da seguinte maneira:

 

1. Todas as declarações, inclusive as que imputa práticas de corrupção

a mim, ao Senador José Agripino Maia e outras pessoas, repito que

são MENTIROSAS, desprovidas de provas concretas Gustamente

por serem devaneios de um Senhor em desespero) e se deram, única

e exclusivamente para que o Sr. Alcides, conseguisse a liberdade de

sua prisão preventiva, ou ainda, pela quantidade de agentes

políticos que aponta (sem uma única prova), talvez por cunho de

perseguição política, o que já me foge à razão.

 

2. NÃO houve pagamento de propina ou mesmo promessa ao Senador

José Agripino Maia ou qualquer outras pessoas, com ou sem a

emissão de cheques do Banco do Brasil ou de outra instituição

bancária.

 

3. É fato público que fui investigado por mais de 9 (nove) meses tendo

meu sigilo bancário devassado pelo Ministério Público o qual

continua a ter acesso aos meus dados e informações de

movimentação bancária e nesse sentido, desafio o Ministério

Público Estadual ou qualquer pessoa (inclusive o Sr. Alcides) a.

comprovar a emissão de cheques, sua compensação ou sua

entre2a para fins ilícitos ou mesmo lícito a qualquer político ou

agente público, o que repito, não passam de palavras de uma

pessoa desesperada pela sua liberdade!

 

4. Aqui no Estado do Rio Grande do Norte, no processo contendo

denúncia que me acusa de fatos ilícitos, instalou-se um ESTADO

TOTALITÁRIO, onde palavras jogadas ao vento são tidas como

verdadeiras, por si só, sem provas concretas, perigo e doença social

ao que deveria ser um Estado Democrático de Direito, onde

prevalecem, ou deveriam prevalecer, o devido processo legal e não

o pré-julgamento sem base probatória~ ou mesmo a condenação

prévia! Nossa Constituição condena tais práticas, faltam aos

operadores do direito local a obediência à Lei maior e cabe à

sociedade e à impressa a busca pela verdade e pelas provas que não

vieram acompanhadas das declarações do Sr. Alcides.

 

5. Sou um jovem advogado e empresário próximo a completar 10

(dez) anos de carreira, que gerei emprego, renda e sempre paguei os

impostos advindos de minhas atividades lícitas.

 

6. NUNCA recebi um só centavo de dinheiro público, pois como já

disse em minha entrevista, quem pagavam os registros de contratos

eram os bancos e não o Detran – Desafio o Ministério Público a

dizer qual a rúbrica da dotação orçamentária de dinheiro público

entraram em minhas contas- ( Está documentalmente comprovado

que recebi dinheiro de entes privados) e quanto a Inspeção Veicular,

esta não chegou a funcionar, portanto não houve faturamento!

 

7. Rechaço, abismado, com a ingenuidade do Ministério Público

Estadual, que foi enganado pelo Sr. Alcides Barbosa, através de

declarações fantasiosas e sem provas quaisquer, com o único fim de

conseguir, como “DELATOR”, a sua liberdade, conquistada em

bases mentirosas e sem apresentação de provas.

 

8. Por fim, gostaria de declarar que permaneço firme na justiça e

afirmo que todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas contra

quem me acusar sem provas, seja quem for. Reafirmando que o Sr.

Alcides MENTIU em afirmar o pagamento ou promessa de propina

seja lá a que quem for!

 

Natal, 10 de maio de 2012
George Olímpio

One thought on “Confira a carta enviada por George Olímpio

  • Ronaldo

    Menino, essa frase “Desafio o Ministério Público” já virou lição de casa.
    E Professorinha que começou com isto foi Vilma!!!

    O Brasil deve ser o único país do mundo no qual os ladrões se dão ao luxo de expedir notas a jornais esclarecendo seu ponto de vista, e ainda por cima, desafiam o Ministério Público e a inteligência média dos cidadãos. Acho que se ele não for condenado, vai virar deputado ou vereador em breve. Tá começando exatamente com a maioria dos parlamentares inicia.

    Resposta

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