28 de abril de 2024
Nacional

Geoparque Seridó integra Rede Brasileira de Geoparques Mundiais Unesco

Representantes dos cinco geoparques brasileiros. Foto: Paola Goulart.

Representantes dos cinco geoparques brasileiros criaram, no dia 5 de junho, a Rede Brasileira de Geoparques Mundiais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o objetivo de congregar e contribuir para o desenvolvimento dos territórios de geoparques no país. Os geoparques brasileiros são o Seridó (Rio Grande do Norte), Araripe (Ceará), Caminhos dos Cânions do Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), Quarta Colônia e Caçapava (Rio Grande do Sul).

Outros objetivos da Rede incluem a sensibilização do público acerca da importância dos geoparques, incentivo do desenvolvimento sustentável e promoção de encontros anuais entre os membros. A organização vai operar sob um sistema de coordenação alternada, com cada geoparque sendo responsável pela Rede durante um ano. Em 2023, o papel é do Geoparque Quarta Colônia.

Na primeira carta oficial emitida pela Rede, o patrimônio dos geoparques é definido como um traço formador da identidade de seu povo e objeto de inspiração para manifestações culturais de diversas ordens, inclusive para comunidades tradicionais e povos originários expressos em saberes e fazeres, lugares sagrados, religiosidade, lendas, cantos e artesanatos, idioma e gastronomia.

A Rede Nacional foi criada durante o 1º Encontro Brasileiro de Geoparques Mundiais da Unesco (Ebrasgeo), realizado em Santa Maria/RS, nos dias 4 e 5 de junho. O evento também contou com o apoio da Unesco e do Ministério do Turismo. O segundo encontro acontecerá em 2024, no Geoparque Seridó.

O Geoparque Seridó teve seu início em 2010, quando Marcos Nascimento, professor do Departamento de Geologia (DG) da UFRN, e Rogério Ferreira, do Serviço Geológico do Brasil, apresentaram uma proposta para a delimitação de um geoparque na área que abrange os municípios de Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas. A parceria entre a Universidade e o Serviço Geológico foi essencial para a aprovação do projeto. Em 13 de abril de 2022, o geoparque foi reconhecido pela Unesco como território de relevância mundial.

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