TRT-RN: Economia que pode sair caro
A decisão da nova presidente do TRT-RN, a desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro, de não ocupar a vaga de juiz auxiliar da Corregedoria da Casa, pode acarretar em acúmulo de processos. “A “economia” pode acabar saindo caro para a imagem da atual gestão”, disse uma fonte.
Recentemente, o Corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, durante a sessão de encerramento da correição ordinária do TRT do Rio Grande do Norte, falou que comparado com os outros TRTs, o TRT do RN está acima da média no ranking nacional. Mesmo assim, a presidente chega com vontade de mudança.
A decisão também frustrou os juízes do trabalho que sempre tiveram espaço no Tribunal. As últimas gestões do TRT contavam com a colaboração de dois juízes na condição de auxiliares da alta administração. O juiz auxiliar da Presidência e o juiz auxiliar da Corregedoria, já que o presidente do Tribunal é também corregedor.
Os magistrados Simone Jalil e Luciano Athayde ocuparam as duas funções na última gestão, respectivamente. A desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro apenas nomeou o juiz Cacio Manoel para auxiliá-la na Presidência. Na Corregedoria decidiu deixar o lugar vago.